Os jornais argentinos de hoje se derramaram em elogios ao Corinthians, rival do local Boca Juniors na final da Libertadores. Até o diário esportivo “Olé”, célebre por seus comentários ácidos sobre o futebol brasileiro, celebrou o time de Tite.
O jornal até citou a pouca experiência corintiana em finais de Libertadores, mas classificou o time de Parque São Jorge como um rival “duro” de ser batido logo no seu texto principal de apresentação da final. O “Olé” ainda classifica a marca da defesa corintiana de três gols sofridos em 12 jogos disputados como “histórica”. E elogia Leandro Castán, Paulinho, Alex, Danilo e Emerson.
Os dois jornais mais tradicionais da Argentina também destacam mais as qualidades do que os defeitos do Corinthians. O “Clarín” diz que a defesa corintiana é “impenetrável”. Destaca Castán e Chicão no jogo aéreo e Paulinho e Danilo no meio-campo.
O periódico também faz um pequeno apanhado da história corintiana e põe com ponto alto a “Democracia Corintiana” dos anos 1980. O “La Nación” dá pouco destaque para o jogo em si. Mas gasta toda a contracapa do seu caderno de esportes com um longo texto de um colunista sobre a história corintiana. Para ilustrar a página, o ex-presidente Lula aparece com um fraque ostentando o símbolo corintiano.
No artigo, Ezequiel Fernández Moores classifica o Corinthians como “modelo de marketing” pelo seu alto faturamento. De forma geral, a final teve espaço até modesto nos periódicos argentinos. Do lado do Boca, todo o destaque ficou para Riquelme.