A presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa, abriu nesta segunda-feira (13) a terceira edição dos Jogos Especiais de Curitiba, no ginásio da Universidade Tuiuti do Paraná. Durante duas semanas, 1.200 portadores de deficiências e condutas típicas estarão competindo em 11 modalidades de esportes adaptados. "Os Jogos Especiais representam um processo de promoção e inclusão social. É a cidade da gente que abre espaço para todas as pessoas", afirmou Fernanda.
O evento, promovido pela FAS em parceria com a Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, reúne 28 instituições de atendimento à pessoa com deficiência nas áreas auditiva, mental, física e visual, além de atletas portadores de condutas típicas, como neuroses, psicoses, autismo e esquizofrenia. Os participantes vão competir nas modalidades de atletismo, xadrez, boccia, tênis de mesa, natação, futsal, bocha de areia, goalball (futebol com guizo), voleibol, beisebol e Golfe 7.
"Os jogos permitem um processo de sociabilização dos jovens atletas, além de promover, acelerar o desenvolvimento físico e melhorar a auto-estima", afirmou o assessor especial de Assistência à Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Curitiba, Irajá de Brito Vaz. Esta competição faz parte das ações do programa Amigo Curitibano, para pessoas com deficiência e portadores de condutas típicas.
A abertura dos Jogos seguiu o modelo de uma competição olímpica. Houve o desfile das delegações e a condução de tochas, feita pelos atletas Juliano Douglas Andrade, Laila Dessy, Luiz Alexandre Villela e Leonardo Diniz. "É muito especial poder participar das competições e carregar a tocha dos Jogos", afirmou Juliano, do Instituto Paranaense de Cegos. Após acender a tocha, Daiana Alves dos Santos fez o juramento do atleta. Estiveram presentes na abertura dos Jogos Especiais, os vereadores José Maria e Custódio da Silva.
Para a vice-diretora da Escola Especial Tomaz Edison de Andrade Vieira, Simone Cristina Lefki Gonero, os Jogos Especiais são importantes no desenvolvimento físico e emocional dos jovens. "Os nossos alunos se esforçam para participar dos jogos e recebem o incentivo dos professores. Os resultados são muito bons", disse Simone.
Para o professor José Augusto Bilek, da Escola Epheta, as competições são um grande estímulo para os jovens se sentirem incluídos na sociedade. "São atletas que têm as mesmas expectativas de um atleta profissional, com a tensão da disputa e a felicidade de ter superado um desafio", disse.
Participam das competições atletas do Clube Curitibano, Escola Pequeno Cotolengo, Centro Mercedes Stresser, Apae Luana Muller, EMEE Helena Antipoff, UPAE – Escola Especial Menino Jesus, Escola Especial Primavera, Ihoepar – Escola Especial São Camilo, Escola Especial Forrest Gump, Apae Santa Felicidade, EMEE Ali Bark, Escola Especial Tia Maria, EMEE Tomaz Edison Vieira, Escola Especial Epheta, Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, Escola Especial 29 de Março, ADM – Escola Especial Vivian Marçal, Escola Especial Fênix, APR – Escola Especial Nabil Tacla, Escola Ecumênica, Colégio Estadual Alcindo Fanaya Junior, Escola Especial Airton Senna, Escola Especial Alternativa, COCEC – Escola Municipal Nilza Tartuce, Instituto de Cegos do Paraná, Escola Especial Renascer, Escola Especial Mansur Guerios e CEI Maria Augusta.