Jogo polêmico do tricolor na pauta do STJD

O polêmico caso do gol de mão de Wellington Silva volta à pauta. Mas, agora, do STJD. O árbitro Charles Hebert Ferreira (AL), que já cumpre “gancho” de 90 dias imposto pela comissão de arbitragem, será julgado no STJD.

O fato da procuradoria ter denunciado o apitador é encarado como positivo pelo departamento jurídico do Paraná, atento à outra questão: a tentativa do Ceará de impugnar a partida.

“Fomos intimados e já apresentamos defesa. Acredito que o caso não irá adiante, pois trata-se de um claro erro de fato”, disse um dos advogados do clube, Alessandro Kishino.

Essa questão – a impugnação do jogo – não será debatida hoje e sim no pleno do STJD, em data ainda a ser marcada. “Tomamos as precauções necessárias, mas estamos absolutamente tranquilos. Não foi o primeiro gol de mão do futebol brasileiro. Até mesmo gol em que a bola não entrou já valeu e o placar foi mantido”, lembrou Kishino, numa referência àquele “gol” do Atlético, contra o Império, em jogo do Campeonato Paranaense.

Hoje, além do árbitro estarão no banco dos réus o próprio Ceará e a federação cearense de futebol. As duas entidades foram denunciadas pelos incidentes ocorridos no intervalo da partida, com direito à agressão ao zagueiro do Paraná, Gabriel, por seguranças do Ceará. O clube corre risco de perder mandos de campo, em um momento decisivo da Série B.

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