Jogo contra o Figueira será divisor de águas na Vila Capanema

O “salto de qualidade” foi momentaneamente adiado. Nada que altere o planejamento do técnico Zetti. Desde que chegou ao clube há 40 dias, a postura do treinador tem sido a mesma.

Com um time reformulado, não vendeu falsas ilusões e estabeleceu a 7.ª rodada como o prazo limite para introduzir sua filosofia de trabalho e encontrar uma equipe-base. Assim, o jogo da próxima sexta-feira, diante do Figueirense, servirá como uma espécie de divisor de águas para o Paraná Clube nesta Série B.

Até aqui, nos seis jogos realizados, Zetti procurou uma formação equilibrada, mexeu pouco na estrutura tática e aproveitou cada treinamento para conhecer melhor os mais de 30 jogadores do atual elenco.

Com 8 pontos ganhos, ainda está na metade de baixo da tabela de classificação, mas não tão distante dos objetivos traçados. “Poderíamos estar até melhor posicionados. Mas, algumas oscilações são até normais nesse período, onde ainda estamos nos conhecendo”, lembrou o volante Adoniran, um dos destaques deste “novo” Paraná.

Autor de mais um golaço (o segundo, no empate por 3 a 3 com o Ceará), o camisa 5 só lamentou o resultado final. “Tínhamos que ter vencido. Mas, o jeito é buscar a recuperação fora.”

Caso tivesse confirmado o favoritismo, o Paraná fecharia a 6.ª rodada pelo menos duas colocações acima e menos distante do G4. Mesmo sem trabalhar com muitas projeções, Zetti considerou interessantes as minimetas traçadas por Vadão. O técnico do líder Guarani acredita que o time que fizer 10 pontos a cada seis jogos, garante acesso à Série A.

“Nessa projeção, ficamos devendo 2 pontos. Mas dá pra buscar lá na frente, quando o time estará mais sólido e melhor preparado”, comentou o treinador paranista.

O próximo ciclo, porém, impõe ao Paraná uma série de jogos, teoricamente, mais complicada. A começar pelo fato de que quatro serão fora de casa, contra Figueirense, Portuguesa, Atlético-GO e Guarani.

“Um time que quer chegar, tem obrigatoriamente que vencer fora. O ideal é que tenhamos um mesmo padrão de jogo, independente do local do jogo”, afirma Zetti, já de olho na partida da próxima sexta, em Florianópolis.

Frente ao Figueirense, o Tricolor prevê um jogo tenso. Afinal, encara um adversário que vem de duas derrotas e estacionou nos 7 pontos. “Temos que corrigir aquilo que não deu certo na última partida. Havíamos feito bons jogos contra Vasco e Juventude, mas a equipe não encaixou frente ao Ceará”, admitiu Zetti.

“Não podemos errar tanto, ainda mais fora de casa, onde vamos nos deparar com um adversário que vem com tudo atrás da vitória.” O treinador inicia a montagem do time, que tem uma mudança certa: a volta de Marcelo Toscano à lateral-direita.

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