Geninho foi demitido por volta das 22h de domingo, quando retornava ao CT do Caju, onde estava morando desde sua contratação. Com o elenco de folga, o treinador não teve tempo de se despedir e vai conversar com os jogadores hoje, na reapresentação do grupo.
Ontem, seis atletas ligaram para se solidarizar com o técnico. “Alguns atletas me ligaram, também sem entender o que estava acontecendo. Eles mesmos disseram que o time estava evoluindo, que só agora tivemos uma semana para trabalhar. Mas a vida segue”, disse o treinador.
Um dos mais experientes do grupo, o atacante Lucas, ficou surpreso com a mudança. Não pela decisão da direção, mas por ter ficado muito tempo longe do futebol brasileiro sem vivenciar este tipo de situação.
“Passei quase toda minha carreira fora do País e tinha me esquecido como era isso. Mas no futebol brasileiro é assim e tenho que ser como todos e tentar encarar com naturalidade”, disse Lucas, que lamenta a saída de Geninho, treinador pelo qual já tinha um carinho grande.
Sobre a troca de comanda, ele não quis se estender. “Jogador não tem que falar muito. Somos funcionários e acatamos o que a direção fala. O Geninho estava tentando fazer um bom trabalho, mas o Adilson é um grande treinador e vou procurar me adaptar à forma dele trabalhar”, concluiu Lucas.
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