Com saldo de seis vitórias em seis jogos em seu retorno à seleção brasileira, Dunga está satisfeito não apenas com o rendimento da equipe mas também com a postura demonstrada pelos jogadores dentro de campo. “O mais importante com certeza é que eles entenderam bem a filosofia”, avalia o treinador.

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Na terça, a seleção disputou o amistoso em que mais encontrou dificuldades em campo, contra a Áustria, em Viena. E levou o primeiro gol desde o fim da Copa do Mundo. A sequência de cinco partidas sem levar gols mostra, na avaliação de Dunga, que o time assimilou sua filosofia.

“Eles entenderam que o Brasil tem que ter sua qualidade técnica, mas também temos que ter humildade na hora de marcar o adversário”, prega o técnico. “A forma como a gente tem feito os treinamentos é muito parecida com o jogo. Dá uma boa dinâmica. Os jogadores começam a entender a movimentação. Mesmo com as modificações que fizemos, a equipe já começa a ter um padrão.”

Dunga também está satisfeito com o clima dentro do grupo, apesar de já ter vivido dois momentos complicados desde seu retorno à seleção – em setembro precisou cortar o lateral Maicon por indisciplina e, nesta semana, viu Thiago Silva reclamar publicamente sobre sua condição de reserva, destituído do status de capitão.

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“Temos um relacionamento muito aberto. Conversamos sobre futebol, tática, sobre forma de jogar, o que podemos melhorar. A gente ouve a opinião daqueles que estão dentro de campo e depois montamos o treinamento em função disso”, comenta o técnico, que encerrou a temporada com o triunfo sobre os austríacos.

Para 2015, ano em que disputará a Copa América, Dunga acredita que terá maior facilidade na condução da equipe, principalmente por contar com mais opções para o time, depois dos testes realizados nos amistosos deste ano. Um dos destaques da vitória de terça, por exemplo, foi o novato Roberto Firmino, meia-atacante do Hoffenheim, que marcou o gol da vitória.

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“[O clima dentro da seleção] Vai ser cada vez mais competitivo, vai ter momentos no ano que vem em que teremos jogos, nas datas Fifa, e os clubes brasileiros não vão querer ser prejudicados. Vão pedir para os jogadores serem liberados. Mas agora, com esse leque de opções, isso vai ficar mais fácil”, destaca.