Uma suposta balada envolvendo alguns jogadores gerou mal-estar no Paraná Clube. A diretoria preferiu não se manifestar oficialmente, apenas comunicando que os fatos estão sendo apurados e que uma posição será anunciada no dia de hoje.
“Não vamos tomar nenhuma medida precipitada. Estamos obtendo informações para não cometer nenhuma injustiça”, disse o gerente de futebol Beto Amorim ao Paraná-Online.
A informação de que atletas do clube teriam se envolvido em uma confusão numa casa noturna de Curitiba chegou através da internet. Não demorou para o caso ganhar proporções, mas a diretoria evitou o disse-que-disse.
O diretor de futebol Paulo Welter e o vice de finanças Waldomiro Gayer Neto estiveram ontem na Vila Capanema, mas não falaram com a imprensa sobre o incidente. A situação será analisada em conjunto por diretoria e comissão técnica.
Os atletas “investigados” seriam Daniel Marques e Agenor. Os dois teriam tido problemas no Wood’s Bar, na noite de quarta-feira. Aparentemente, um caso banal. Teria havido um desentendimento quando um deles entrou, equivocadamente, em um camarote reservado da casa noturna.
O resultado: um empurra-empurra. Mas, ao contrário daquilo que circulou na internet, os atletas não teriam sido expulsos do bar. “Qualquer decisão que seja tomada será no sentido de proteger a instituição”, frisou Beto.
Disciplinador, o técnico Paulo Comelli admitiu, recentemente, que teve que contornar problemas com bebida nesse processo de resgate do Paraná Clube. As concentrações, agora, são sempre dois dias antes dos jogos. O grupo que atuou frente ao Brasiliense, por exemplo, ficou praticamente seis dias “trancado”.
A concentração teve início no dia 9, pois dois dias depois o Tricolor enfrentaria o Juventude. No retorno de Caxias do Sul, não houve folga e já no domingo os atletas seguiram para um hotel, onde permaneceram até o jogo da última terça.