Sem receber salários há meses (alguns, há sete), os jogadores do Grêmio Maringá ameaçam não enfrentar o Paraná Clube, domingo, às 15h30, no estádio Willie Davids. Na manhã de terça-feira, os atletas compareceram ao campo alugado pelo clube, mas se recusaram a fazer exercícios.
O elenco ficou de braços cruzados na rouparia. “Ou recebemos ou não jogamos”, ameaçou o goleiro Geovani, que cumpriu a palavra. À tarde, ele abandonou o clube, junto com o volante Bebeto.
O presidente do Grêmio, Aurélio Almeida, prometeu que estaria em Maringá, ontem, tentando amenizar o drama. Porém, no início da tarde, informou que continuava em Curitiba, atrás de dinheiro para sanar as dívidas com jogadores e funcionários do clube.
Além de não receberem salários, os jogadores têm sido expostos a outras situações constrangedoras. Dias atrás, o café da manhã dos vinte profisssionais que moram numa casa alugada pelo Galo limitou-se a café e pão. Sem margarina.
Com a saída de Giovane e Bebeto, a debandada do Galo já é capaz de formar um time: Geovani. Carlão, Di Marcellus, Clodoaldo e Ivonaldo; Bebeto, Marcelo Prates, Vinícius e Éverton; Rogerinho e Zé Augusto. O técnico seria Jorge Anadon, que saiu durante a primeira fase do campeonato paranaense.
Domingo
Caso a ameaça de greve não seja concretizada, o Grêmio vai enfrentar o Paraná, com esta formação: Fernando; Nando, Diego, Márcio e Igor; Emerson, Paulo Roberto, Paulo Henrique e Cláudio; Leandrão e Jânio. O desfalque é o atacante Dinei, suspenso por cartões amarelos. Do site www.futebolpr.com.br