O elenco do Fluminense não conseguiu fazer nesta quarta-feira a aclimatação que planejava e treinou em Santa Cruz de la Sierra. A intenção do clube era realizar trabalho em Sucre, que fica a 2,8 mil metros de altitude, pouco menos do que os 4.067 de Potosí, onde na quinta-feira o time tricolor enfrentará o Nacional pela primeira fase da Copa Sul-Americana.

continua após a publicidade

A delegação não conseguiu ir a Sucre, porque o aeroporto e as estradas foram fechadas por manifestantes. O protesto acontece por conta de uma divergência sobre a distribuição dos royalties de um campo de gás natural. Os jogadores minimizaram o problema e lembraram de outras experiências que tiveram na altitude.

continua após a publicidade

“Jogar na altitude é bem diferente, principalmente a questão da velocidade da bola e o cansaço maior que o habitual. Ano passado tivemos dois jogos extremamente difíceis, mas saímos felizes e classificados em um confronto que tinha muita história. Amanhã (quinta-feira) é uma altitude ainda maior, mas vamos ter que ultrapassar essa dificuldade”, disse Júlio César.

continua após a publicidade

O jogador se referiu a classificação que o Fluminense alcançou na temporada passada, quando derrotou o Universidad de Quito, na casa do adversário, na capital equatoriana que tem 2.850 metros de altitude.

“Tenho certeza que vamos fazer um excelente jogo, com inteligência. Acho que o fator primordial nessa altitude é ter inteligência, saber usar a nossa vantagem e deixar o tempo passar. Temos que usar isso ao nosso favor. Esperamos fazer um grande jogo para sair classificados”, prosseguiu afirmou o goleiro.

O zagueiro Frazan revelou que não sentiu a altitude e se sente pronto para o novo desafio. “Ano passado não senti muita dificuldade, só a bola que ficou muito rápida. Temos que preparar o psicológico bem e ir para jogo, que vai dar tudo certo. Joguei cinco partidas, estou com um ritmo de jogo bom, estou treinando bastante e entrosado com o grupo”.