A possibilidade de usar um uniforme verde na última rodada do Campeonato Brasileiro para homenagear a Chapecoense – embora seja a cor do arquirrival Palmeiras – não incomoda os jogadores do Corinthians. A diretoria ainda não definiu oficialmente como prestará a homenagem ao clube que perdeu 19 jogadores na queda do avião para Medellín, na Colômbia, para a final da Copa Sul-Americana. Ao todo, 71 pessoas morreram.

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“Agora não temos de pensar em rivalidade, e sim em homenagear as famílias. Eu tenho uma filha, sei hoje o que é uma dor, aquelas mães… Infelizmente é uma lembrança que traz tristeza, mas eles merecem a homenagem”, afirmou o meia Marlone em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira no CT Joaquim Grava.

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“Em relação a vestir verde, essa homenagem ultrapassa a esfera do futebol, é de humanidade, amor. Nesse momento não deve existir rivalidade”, concordou o atacante Guilherme.

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Na primeira parte do treinamento desta segunda, a comissão técnica exibiu vídeos do Cruzeiro, adversário de domingo. No campo, o técnico Oswaldo de Oliveira escalou Guilherme como atacante e interrompeu a atividade várias vezes para corrigir o posicionamento ofensivo. A formação foi a seguinte: Walter; Fagner, Vilson, Balbuena e Uendel; Cristian; Romero, Camacho, Rodriguinho e Marlone; Guilherme.

Para conseguir a vaga na Copa Libertadores, o Corinthians precisa vencer o Cruzeiro fora de casa e ainda torcer por tropeços de Atlético-PR ou Botafogo. “A possibilidade é real, sabemos que não depende só de nós, mas temos de buscar a vitória o quanto antes. Será um grande jogo, difícil, mas nossas pretensões são maiores que as do Cruzeiro. Temos de nos impor com sabedoria dentro do jogo”, disse Guilherme.