Melhorias no futebol

Jogadores do Bom Senso FC questionam objetivos da LRFE

O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, representante dos quarenta clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro na proposição da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE) e que criticou as indagações feitas pelo zagueiro Paulo André no início da semana, poderá discutir melhor o assunto dentro do próprio clube. Ontem, o meio-campo Alex, que é um dos líderes do movimento, se manifestou timidamente pelas redes sociais e divulgou o link com o manifesto do Bom Senso FC contra a criação da LRFE.

Depois da carta publicada pelo zagueiro Paulo André, que também questionou a lei e apontou falhas na proposta, além de criticar o atual mandatário do Coxa, o chamando de espertalhão e cara de pau, foi a vez do Bom Senso FC se manifestar e se posicionar quanto a criação da LRFE, que ainda está sob discussão em Brasília. Em carta divulgada no começo da semana e reforçada ontem, via redes sociais, o movimento acredita que esta proposição do deputado federal do Rio de Janeiro, Otávio Leite, é inócua e não deixará nenhum legado para o futebol brasileiro.

O pronunciamento do Bom Senso expõe os principais problemas da proposta da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte e dentre os principais está a facilidade dos clubes em conseguir as certidões negativas de débito que, de acordo com a proposição, terá que ser apresentada uma vez por ano. Para o grupo, além do rebaixamento de divisão, os clubes que não cumprirem seus compromissos deveriam sofrer outros tipos de punições mais enérgicas.

“Falar em apenas um tipo de punição é inócuo e torna a LRFE apenas mais uma renegociação das dívidas sem nenhuma contrapartida efetiva aos clubes. Defendemos sim o rebaixamento em caso de não apresentação da CND, mas não podemos contar apenas com isso. Precisamos de mais instrumentos de fiscalização e mais tipos de punição, para não punir apenas os Málagas, mas também os Real Madrids e Barcelonas”, diz um trecho da carta.

Fiscalização

“Sem um sistema inteligente de fiscalização contínua com punições escalonadas em que os clubes se adequem a critérios de gestão transparente e democrática (e sem a criação de um órgão para executar tal tarefa) a LRFE não servirá de nada ao futebol brasileiro, será apenas mais uma colher de chá entregue com carinho aos responsáveis pelas péssimas gestões que levaram o futebol brasileiro ao estado em que se encontra”, relata outro trecho da manifestação.

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