Faltou atenção

Jogadores do Atlético lamentam a derrota para o Fluminense

Foi um domingo difícil né? Eleições, a carne queimou, o macarrão cozinhou demais, a maionese desandou. A sogra veio de visita? O cachorro do vizinho fez cocô no seu jardim? É, são coisas difíceis de enfrentar, mas certamente muito mais tranquilas do que tentar entender como é que o Atlético perdeu o suado ponto que tinha conquistado até os 45 minutos do segundo tempo contra o Fluminense. A derrota de sábado por 2×1 foi frustrante para o torcedor, difícil de digerir, mas certamente deixou lições que deverão ser assimiladas ao longo da semana.

Sair atrás do placar por si só já foi frustrante. No primeiro tempo o Atlético jogou muito bem. Criou diversas oportunidades – foi ameaçado também – mas teve o controle do jogo. Não fosse, por exemplo, a grande defesa de Cavalieri após linda jogada e precisa cabeçada de Dellatorre, a sorte do jogo poderia ser outra. Poderia, já que o “se” nunca terá vez no futebol. Sem Gustavo, suspenso, a defesa atleticana teve dificuldades. O Fluminense ameaçou com frequência, especialmente em bolas paradas. Os atacantes adversários volta e meia cabeceavam sem marcação.

Destaque

Na frente o Atlético funcionou graças a Marcos Guilherme. Costuma-se dizer que as vezes o jogador precisa “pegar um banco” para “entrar nos eixos”. O camisa 10 atleticana levou o conselho ao pé da letra. Treinou, pôs a cabeça no lugar, ajustou o foco e brilhou. Foi o melhor jogo dele com a camisa do Atlético. Questionado sobre sua atuação, o meia deixou a modéstia de lado, mas lamentou o fim dessa história. “Vou falar que foi o melhor (jogo). A equipe toda (jogou bem). Criamos bem, defendemos bem e infelizmente no finalzinho tomamos o gol”, comentou na saída do gramado.

Claudinei Oliveira elogiou o amadurecimento de Marcos Guilherme. “O Marquinhos tem 19 anos. Tem tido algumas dificuldades, mas tá superando. Passa pelo apoio meu e do grupo. Sabemos o potencial e vamos orientando. É um menino inteligente, disciplinado e procura fazer o que a gente pede. O talento é dele. As vezes a gente mostra o caminho. Tá entendendo, evoluindo, acreditando nele”, elogia o treinador.

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