Jogadores do Atlético isentam técnico da derrota

Após cinco jogos sem vencer neste Campeonato Brasileiro, fica complicado até mesmo para os jogadores do Atlético encontrarem justificativas para tantos resultados negativos. Enquanto o time se mantém na zona de rebaixamento, o elenco começa a demonstrar insatisfações, assim como o técnico Adilson Batista também.

Após a derrota para o Figueirense, Pezão tentou explicar os motivos para tanta falta de personalidade, de vontade dos seus comandados. “A gente já jogou bola [sabe como é]. Às vezes é a própria química, às vezes é a vinda de A, B, ou C que pode irritar D ou E”, disse o treinador.

Vendo a partida de dentro do campo, Rômulo foi mais contundente nas reclamações, não poupou dois companheiros e isentou Adilson em mais uma derrota. Para ele, o problema foi a falta da presença de jogadores na área. “Tem que ter mais um jogador dentro da área. No primeiro tempo só tinha o Nieto, e não é culpa do Adilson. Ele mandava o Guerrón e o Cleber [Santana] entrar e não sei por que não estavam entrando. O fato de estar só o Nieto estava preocupando”, desabafou o lateral.

Rômulo isentou o treinador, exemplificando com os resultados conseguidos na ainda na Copa do Brasil. “Para nós ele é uma excelente pessoa, ótimo treinador. Mostrou isso nos dois jogos com o Bahia e com o Vasco, que não perdemos e jogamos bem. Quando conseguir fazer os gols nas oportunidades que estamos criando, isso vai passar e o trabalho dele vai aparecer”, justificou.

Robston, que voltou a entrar no decorrer da partida, está se preparando para mais uma semana difícil e de muita pressão. O volante não tira a razão da torcida e emenda que o time não tem o que reclamar de tudo que terá de ouvir até que consiga a primeira vitória. “No segundo tempo melhorou, mas nada de excepcional. Agora é não baixar a cabeça, trabalhar e escutar as críticas da imprensa, do torcedor, porque do jeito que está estamos merecendo”, disse.

Assim, como o treinador, o volante também reclamou bastante, principalmente do primeiro tempo, quando o Atlético permitiu ao Figueirense garantir a vitória por 2 x 0. “Veio com a proposta para ganhar e o primeiro tempo foi bastante ruim. Sofreu dois gols em dez minutos, correu, lutou, mas só isso não adianta, tem que vencer o mais rápido possível. Desse jeito está difícil”, lamentou Robston.

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