Sem abrir mão de suas tradições, os jogadores da seleção da Argélia estão conquistando torcedores e admiradores em Sorocaba pela simpatia. Os mesmos atletas que, várias vezes ao dia, são vistos ajoelhados sobre os tapetes de oração, voltados para Meca, cidade sagrada para os muçulmanos, também se voltam para olhar as mulheres brasileiras. Foi o que aconteceu assim que o ônibus com a delegação se aproximou do estádio municipal para o primeiro treino aberto, realizado na última segunda-feira. Os jogadores, quase sem exceção, voltaram as cabeças para admirar uma sorocabana que passava, indiferente aos olhares.

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No gramado, os argelinos fizeram questão de cumprimentar os torcedores, que retribuíram gritando o nome da seleção africana. O meia-atacante Feghouli, jogador do clube espanhol Valência e um dos craques da seleção, foi um dos primeiros a se dirigir aos torcedores.

Nesta terça-feira, no Centro de Treinamento do Atlético Sorocaba, onde estão hospedados, o meio-campista Saphir Taïder, da Inter de Milão, e o atacante Nabil Ghilas, do Porto, de Portugal, foram escalados para a primeira coletiva com a imprensa. Ghilas falou em português e disse que a seleção está confiante. Ele considera o primeiro jogo, contra a Bélgica, dia 17, no Mineirão, em Belo Horizonte, como o mais difícil.

Em seguida, pelo Grupo H, os argelinos enfrentam a Coreia do Sul, dia 22, e a Rússia, dia 26. Ghilas ressaltou ainda na coletiva que os jogadores argelinos estão felizes por estarem no país do futebol.

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