O uruguaio Santiago García teve sua apresentação no Atlético adiada por conta do empresário Daniel Fonseca, que cuida dos interesses do jogador. O procurador do atacante do Nacional de Montevidéu colocou alguns empecilhos – e caros – para aceitar a venda de 50% dos direitos do jogador.
A imprensa uruguaia divulgou que o Furacão deve dar US$ 2 milhões (R$ 3,2 milhões) pelo atacante, pagando outros US$ 2,8 milhões (R$ 4,480 milhões) em cinco anos pelos outros 50%. Se neste período García for vendido, os clubes dividiriam os valores.
Depois de tudo acertado com o clube uruguaio, o diretor de futebol Alfredo Ibiapina esbarrou nas exigências de Daniel Fonseca, que segundo o dirigente atleticano está pedindo mais do que o esperado pelo jogador.
“O procurador fez uma pedida absurda. Não é problema com o salário do jogador. É a comissão que ele quer que é uma coisa absurda. Ele está pedindo quase o valor que pagamos pelo jogador”, contou Ibiapina, sem confirmar quanto o Furacão está desembolsado para comprar García.
Com tudo acordado entre as diretorias, Ibiapina espera agora pela resposta do procurador que está negociando a saída do seu atleta com o próprio Nacional. Se não houver um acordo, o Atlético pode ficar de mãos abanando.
“Acredito que possa [estragar a negociação] se o Nacional não conseguir resolver. Mas o Nacional está se empenhando ao máximo. Agora estou aguardando, mas vai dar tudo certo sim. Conversamos antes com o clube, como sempre fizemos, e depois com o procurador que fez esta pedida”, explicou o diretor de futebol do Rubro-Negro.
O outro atacante pretendido pelo Atlético, o ex-Ceará Mota, também teve seu nome envolvido em especulações ontem, mas neste caso Alfredo não acredita que terá qualquer problema.
“Só estamos esperando a liberação da equipe dele na Coreia. Conversei com o procurador Fábio Vieira e ele confirmou que a negociação com o Atlético está de pé. Ele já nos deu a proposta de acordo assinada e acredito que vai honrar”, disse Alfredo.