Na noite desta quarta-feira, em Belém do Pará, o Paysandu venceu o Santos por 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. A partida vinha transcorrendo normalmente, até que Vandick fez o segundo gol bicolor, aos 42 minutos do tempo final.

Os jogadores santistas foram reclamar ostensivamente do que consideraram lance irregular, pois acreditavam que o atacante bicolor estivesse em posição de impedimento. No entanto, imagens de TV mostraram depois que o lance fora normal.

No entanto, o árbitro Antônio Pereira da Silva solicitou proteção policial. Os jogadores ficaram revoltados e a polícia entrou em ação, distribuindo cacetadas e chegando a utilizar gás lacrimogêneo. O zagueiro Preto foi atingido na cabeça por um policial com um cacetete e caiu desacordado, sangrando bastante.

O fato gerou uma revolta ainda maior nos demais jogadores santistas. O técnico Emerson Leão entrou na confusão e acabou sendo atingido por gás lacrimogêneo, ficando um bom tempo sem conseguir enxergar. O jogador Preto saiu de ambulância do estádio e os santistas se recusaram a voltar para o jogo.

Revoltado, Leão criticou a atuação da polícia: “Por isso que ninguém acredita na polícia. São um bando de assassinos”, disparou. Aos 62 minutos do segundo tempo, os jogadores do Santos decidiram voltar para o jogo, que foi reiniciado aos 70 minutos, mas não registrou mais nenhum lance digno de nota.

O último boletim médico, direto de Belém, registrou que o zagueiro Preto estava passando bem, mas iria levar alguns pontos para fechar o corte que levou na cabeça. (Futbrasil)

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