Joelho de Cristiano Ronaldo deixa Portugal preocupado

Quando Cristiano Ronaldo pisa em campo nos treinos de Portugal na Copa do Mundo, as câmeras fotográficas e filmadoras não têm mais como foco registrar seus chutes certeiros – as lentes estão voltadas à proteção usada pelo atacante no joelho esquerdo.

A tendinite no local gera insegurança sobre o estado de saúde do melhor jogador do planeta em 2013. Portugal é dependente do astro e o mundo está ansioso para ver na Copa as grandes atuações que levaram Cristiano Ronaldo a ganhar o título de Bola de Ouro da Fifa.

Na última sexta-feira, em Campinas, o craque foi um dos últimos a entrar em campo para o treino. O grupo já batia bola no gramado quando Cristiano, como os portugueses o chamam, entrou. Caminhou lentamente e nos 15 minutos liberados para a presença dos jornalistas, brincou com a bola, aparentemente sem limitações.

Acostumado com a badalação da vida de famoso, o português sabe lidar com a pressão da imprensa. Fez embaixadas e movimentos de habilidade com a bola para de alguma forma mostrar que está tudo bem.

Quando o técnico Paulo Bento reuniu o grupo para uma conversa no centro do gramado, o craque demonstrou impaciência. Na roda que o elenco armou, Cristiano Ronaldo estava um passo atrás. Era o único que continuava com a bola nos pés enquanto o restante estava imóvel para ouvir o treinador.

De Cristiano Ronaldo se espera a salvação de Portugal na Copa do Mundo depois de sofrer a goleada por 4 a 0 da Alemanha na estreia. O craque quer repetir o feito de Suárez, superar os problemas no joelho esquerdo e fazer a sua seleção ressurgir na competição.

A imprensa espanhola chegou a publicar que ao jogar no sacrifício, o atacante se arriscaria a danificar de forma irreparável o joelho esquerdo.

Poupado de amistosos preparatórios para a Copa, Cristiano Ronaldo chegou ao Brasil ainda sob desconfiança. A seleção portuguesa decidiu abrir dois treinos para a torcida no estádio Moisés Lucarelli. Os 10 mil presentes viram uma cena que causou preocupação em Portugal. O jogador deixou a atividade mais cedo com uma bola de gelo no local machucado.

O procedimento é de rotina, no entender dos portugueses. “Ele está muito bem e tem treinado forte junto com os jogadores. No fim de um treino tem dez jogadores com bolsa de gelo, isso é normal. Eu mesmo estava até agora com três sacos. Isso não pode causar polêmica”, reclamou o atacante Helder Postiga, amigo de longa data de Cristiano. Ambos estrearam na equipe em 2003.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna