Ontem à noite, mais um nome foi acrescentado à lista de técnicos com perfil para comandar o Atlético e suceder Ricardo Drubscky. Quem veio à tona foi o experiente Joel Santana. Atualmente sem clube, o treinador, caso acerte com o Rubro-Negro, terá a chance de se redimir dos recentes fracassos. No primeiro semestre, por exemplo, ele comandou o Bahia pela quarta vez. Assumiu depois de o tricolor de Salvador ser goleado por 5 x 1 pelo Vitória, na reinauguração da Fonte Nova, e caiu após o Bahia perder por 7 x 3 para o maior rival, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Baiano.

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Se depender de lobby, Joel Santana está bem cotado. Ele é amigo pessoal do diretor técnico Antônio Lopes e seu nome foi incluído na lista pelo dirigente, depois de reunião entre ele e o presidente Mário Celso Petraglia, na noite de segunda-feira. Santana tem outro ponto a favor: conhece o futebol paranaense. Em 2001, ele comandou o Coritiba. Dorival Júnior, outro que teria sido procurado pela diretoria atleticana, também comandou o rival do Furacão em 2008. Só que Dorival Júnior, até ontem, estava mais perto do Vasco.

Joel Santana, 64 anos, começou a carreira de treinador no futebol árabe. Também dirigiu mais uma dezena de clubes no Brasil e ainda comandou o Vegatta Sendai, no Japão, além de uma passagem marcante pela seleção da África do Sul na Copa do Mundo de 2010. Sua identidade está no futebol carioca. Ele é o único técnico que foi campeão estadual com os quatro grandes do Rio de Janeiro – Botafogo, Flamengo, Vasco e Fluminense -, além de sagrar-se campeão com Vitória e Bahia.

Uma fonte ligada ao Atlético, ouvida ontem pelo Paraná Online, assegurou que Joel havia aceitado a proposta financeira do Atlético. Também pesa a favor dele o fato de estar acostumado a ambientes de pressão, como o que vive hoje o Furacão, que ocupa a 19.ª colocação no Campeonato Brasileiro. O treinador tem um discurso motivacional, outra característica que a diretoria atleticana estaria valorizando no novo técnico.

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Além de Joel satana, continuam na lista do Rubro-Negro nomes como os de Guto Ferreira (ex-Ponte Preta) e Gilmar dal Pozzo (Chapecoense). Ontem, a imprensa catarinense também incluiu o de Vadão, que atualmente comanda o Criciúma. Já Ney Franco e Vanderlei Luxemburgo foram descartados. Celso Roth, apesar de encontrar rejeição, segue correndo por fora.