João Derly de volta aos tatames

São Paulo – Em dois meses, a vida de João Derly mudou completamente. Após conquistar a primeira medalha de ouro brasileira em um Mundial de Judô no Cairo, no Egito , ele deixou de dar aulas em casa e em um colégio, ganhou três patrocinadores e virou estrela do esporte.

Amanhã, no Rio, o judoca pisará no tatame para a disputa do Grand Prix, que está em sua terceira edição e reune dez equipes. Será no ginásio do Flamengo que o meio-leve João Derly (até 66 kg) voltará a competir depois do Mundial.

Em sua terceira edição, o Grand Prix de Judô é uma competição por equipes. A Oi/Sogipa, de João Derly, ficou em segundo lugar e terceiro, respectivamente, nas duas primeiras edições.

"Não treinei tanto quanto queria. Depois do Mundial, fiquei longe do quimono por duas semanas e meia. Mas não descansei. Foram muitos compromissos com patrocinadores, mídia" revelou o judoca gaúcho.

Em 2002, João Derly foi suspenso por doping por seis meses uso de diurético. Em 2003, integrou a equipe brasileira nos Jogos Pan-Americanos de São Domingos na categoria ligeiro (até 60 kg). Depois, teve problemas de peso e pensou em abandonar a carreira, mas mudou para a atual categoria.

"Não dava para viver só de judô, antes do ouro no Mundial. Dava aulas em um colégio e em casa, onde tem um tatame. Cheguei a ter 30 alunos. Agora não dá mais para levar, porque existe a cobrança de resultados, tenho patrocinadores", contou João Derly.

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