O técnico do Santos, Jair Ventura, afirmou que continua trabalhando forte para “dar a volta por cima e apagar a dor da torcida”, que está ferida, pressiona o treinador e cobra a equipe depois da goleada sofrida para o Grêmio, por 5 a 1, há uma semana, em Porto Alegre, pelo Brasileirão.

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“A vida do treinador nunca está aliviada. Sempre temos que buscar algo melhor. Com o nosso trabalho, vamos tentar dar esta volta por cima e apagar a dor da torcida”, disse o comandante, em entrevista coletiva após a vitória por 3 a 1 sobre o Paraná, neste domingo à noite, na Vila Belmiro, pela competição nacional.

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“A gente sabe que a ferida em Porto Alegre não vai ser apagada, mas temos que continuar propondo os jogos, como nestes últimos dois jogos”, frisou o técnico, em referência ao triunfo diante dos paranaenses e do Luverdense, este último por 5 a 1, quinta-feira, em casa, no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

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Na partida de volta, na próxima quinta, às 19h15, no Mato Grosso, Jair Ventura deve preservar alguns jogadores que têm sentido a maratona de jogos. Segundo o treinador alvinegro, serão nove jogos em 30 dias, incluindo o clássico contra o São Paulo, no domingo, às 16h, no Morumbi.

“Vamos sentar com o departamento de fisiologia para analisar individualmente cada jogador e poupar na quinta-feira. A classificação (contra o Luverdense) ainda não está garantida”, disse Jair.

Na saída do campo, o atacante Gabriel falou sobre a presença na Vila Belmiro da sua mãe, Lindalva Barbosa, a quem dedicou os dois gols feitos na partida deste domingo. “Sempre ela vem na Vila. É uma pessoa especial, importante para mim. Meus gols são para ela.”

Melhor jogador do Paraná na partida, o atacante Silvinho comentou a derrota. “Tomamos um gol no começo do segundo tempo. Os meninos têm velocidade no ataque. Tentamos sair e acabamos tomando os gols. Temos de estar ligados nos dois tempos.”