Pela segunda partida consecutiva, o Botafogo perdeu no Campeonato Brasileiro ao ser vazado nos minutos finais do duelo, uma situação que o técnico Jair Ventura reconheceu que lhe causa preocupação. Na noite de quarta-feira, o time carioca perdeu por 2 a 1 para o Palmeiras, no Engenhão, pela 18ª rodada, sendo que o último gol da equipe paulista foi marcado aos 40 minutos do segundo tempo por Deyverson.
“É uma situação que tem chamado a nossa atenção, nossa análise de desempenho levantou isso. Preocupa. Maior incidência tem sido no fim partida, tem que levantar o porquê. Não dá para falar toda hora em cansaço, porque todo mundo tem competições, embora apenas Botafogo e Grêmio estejam em três. É levantar, corrigir e não se repetir”, lamentou o treinador.
Jair lamentou que o domínio do segundo tempo pelo Botafogo não tenha sido suficiente para o time evitar o quarto tropeço consecutivo no Brasileirão. Mas o treinador promete trabalhar para evitar que o elenco se abata às vésperas do segundo duelo com o uruguaio Nacional pelas oitavas de final da Copa Libertadores.
“Primeiro tempo muito truncado, no segundo tomamos conta da partida, o que é de assustar, ter mais posse que campeão. Não adiantou. Sentimento de todos é de tristeza, mas vamos levantar a cabeça e voltar a vencer. Não vamos nos abater, porque temos um grande desafio dia 10 na Libertadores. Vamos reverter com dedicação e empenho para dar alegrias à torcida”, disse.
O novo revés manteve o Botafogo com 24 pontos, em sétimo lugar no Brasileirão, mas mais distante da luta pelas primeiras posições. Ainda assim, Jair adiantou que deve poupar as principais peças do time no duelo do próximo domingo com o Cruzeiro, no Mineirão, já pensando no confronto com o Nacional, na próxima quinta-feira, no Engenhão.
“Será mantido o planejamento. Que fique bem claro que não estamos abdicando do Brasileiro, que é difícil. São quatro jogos sem vencer, mas ninguém passou a gente. Não tenho que me preocupar com outras equipes, só com a nossa. Em alguns momentos vamos ter que poupar. Com força máxima já é difícil vencer, poupando corre riscos. Estamos em situação de dois mata-matas, clube nunca viveu isso em 100 anos. Vamos ter que descansar para entrar com força física maior”, comentou.