Um dos poucos jogadores que se salvaram no primeiro semestre, Jadson pode desfalcar o São Paulo por quatro rodadas no Campeonato Brasileiro. Após a estreia contra a Ponte Preta neste domingo, em Campinas, ele integra a seleção para a disputa da Copa das Confederações – a apresentação será no próximo dia 27 de maio e ele pode ficar com o grupo até o dia 30 de junho caso o Brasil chegue à final.
Titular absoluto da equipe, ele não se vê como insubstituível e acredita que existem opções no elenco capazes de fazer sua função, especialmente Roni, recém-chegado do Mogi Mirim.
“Os meninos que chegaram agora são de qualidade, o Roni pode fazer essa função e penso que ele pode me substituir. Mas o Ney (Franco) está avaliando todo mundo e tenho certeza de que ele saberá quem escolher”, explicou.
Jadson também analisou o início da segunda semana de trabalhos e concentração em Cotia, medida imposta pelo presidente Juvenal Juvêncio após a humilhante desclassificação na Copa Libertadores contra o Atlético-MG. O camisa 10 enxerga evolução do grupo, mas espera que a partir de agora o time erre menos para evitar novos tropeços.
“Fizemos bons jogos mesmo na Libertadores, que faltou um pouco de sorte. No Paulista perdemos nos pênaltis e isso acontece. Estávamos jogando com vontade, mas tivemos erros que não podemos ter e isso custou caro. E é para isso que estamos trabalhando”, completou.
NEY REPETE EQUIPE – O técnico Ney Franco testou nesta terça-feira o mesmo time escalado na última segunda, com Silvinho ao lado de Luis Fabiano no ataque e Rodrigo Caio e Denilson como volantes. A novidade foi a promoção do meia Regis, de 20 anos, ao elenco profissional. Ele chegou ao clube há dez anos e já havia sido relacionado uma vez entre os profissionais em 2009, ainda sob o comando de Muricy Ramalho.
“Gosto de jogar com a bola dominada, partir com a bola para cima do adversário e sempre procurar o jogador no ataque para fazer as tabelas ou lançar os homens de frente”, explicou o jovem.