Em uma de suas piores exibições na temporada, o Corinthians sofreu e conseguiu uma suada classificação para a terceira fase da Copa do Brasil, após derrotar o Brusque nos pênaltis por 5 a 4, depois de um sonolento empate sem gols, em Santa Catarina. Jadson teve um reestreia para esquecer. Perdeu pênalti e quase eliminou a equipe, que encara o Luverdense na próxima fase.

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O fato é que a classificação não teve muitos motivos para comemoração. Jadson não entrou bem e o chute para fora na cobrança de pênalti só piorou sua atuação. A péssima atuação em uma partida que antecede um clássico – com o Santos, no sábado, pelo Paulistão – liga um sinal de alerta no Corinthians de que a equipe vem de uma sequência de bons resultados, mas ainda está longe de passar confiança.

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Para os corintianos mais confiantes, a situação é parecida com a que antecedeu o clássico com o Palmeiras. Na ocasião, o time sofreu para derrotar o Audax por 1 a 0 e, dias depois, superou o rival pelo mesmo placar.

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Uma das novidades da Copa do Brasil deste ano é o fato de a segunda fase ser disputada em apenas um jogo, com o intuito de exigir maior motivação das duas equipes em busca da vitória, ao invés de tentarem decidir o confronto somente na partida de volta, como aconteceu tantas vezes nos outros anos.

Mas Corinthians e Brusque jogaram por terra toda a expectativa de um grande jogo. De formas distintas, as duas equipes maltrataram a bola e pareciam ter receio de chutar no gol. A defesa alvinegra manteve-se firme – apesar de umas saídas de bolas erradas, que não chegaram a comprometer. Do meio para frente é que o problema aumentou.

O Brusque mostrava vontade, bem acima do adversário. Faltava qualidade técnica dos seus atletas e o confronto entre a falta de motivação contra um time limitado com a bola no pé fez com que a primeira parte da partida fosse sonolenta.

ESTREIA NEGATIVA – Na segunda etapa, os times continuavam no marasmo, com mais receio de levar o gol do que marcar um e pareciam combinar de levar a decisão para os pênaltis. Até que, aos 10 minutos, o que tanto o corintiano esperava aconteceu: Jadson entrou.

Com a camisa 77 nas costas, número em homenagem ao título do Campeonato Paulista daquele ano, o meia tentou dar uma nova cara ao Corinthians. O time alvinegro passou a tocar mais a bola ainda sem rumo. Aos 30, quase Jadson marcou. Romero ajeitou na entrada da área para o meia encher o pé e mandar por cima. O pior estava por vir.

A estrela quase pôs tudo a perder. Jadson iniciou as cobranças e chutou para fora. Sorte que seus companheiros lhe salvaram. Giovanni Augusto, Maycon, Fagner, Jô e Romero marcaram. Jonatas Belusso, Willian, Eliomar, Ricardo Lobo e João Carlos marcaram para o Brusque, mas João Carlos – na trave – e Carlos Alberto – para fora – perderam suas cobranças e garantiram a classificação corintiana.

FICHA TÉCNICA:

BRUSQUE 0 (4) x (5) 0 CORINTHIANS

BRUSQUE – Rodolpho; João Carlos, Cleiton, Neguete e Carlos Alberto; Mineiro, Boquita (Willian), Leilson e Eliomar; Jonatas Belusso e Ricardo Lobo. Técnico: Pingo.

CORINTHIANS – Cássio; Fagner, Pablo, Balbuena e Guilherme Arana; Gabriel, Fellipe Bastos (Jadson) Maycon, Léo Jabá (Giovanni Augusto) e Romero; Kazim (Jô). Técnico: Fábio Carille.

CARTÕES AMARELOS – Eliomar, Gabriel, Carlos Alberto, Giovanni Augusto, Fagner.

ÁRBITRO – Péricles Bassols (PE).

RENDA – R$ 382.600,00.

PÚBLICO – 4.070 pagantes.

LOCAL – Estádio Augusto Bauer, em Brusque (SC).