Inicialmente apontado como uma “terceira via” para a eleição da próxima semana, o advogado Ivan Ravedutti é o primeiro candidato oficialmente registrado para o pleito que vai definir o novo presidente do Paraná Clube. A chapa “Força e União” propõe uma renovação de lideranças no Tricolor, dando fim à mesmice das composições políticas. Ravedutti tem o apoio do grupo Paranautas, representado pelo candidato à primeiro vice presidente, Darkles Guimarães de Oliveira. Completa a chapa Oliveiros Machado Neto, como segundo vice.

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Ivan Ravedutti, 55 anos, é natural de Santo Antônio da Platina. Ainda criança veio para Curitiba e durante a infância foi aficionado torcedor do Ferroviário. Entre idas e vindas do interior para a capital, não aderiu ao Colorado. “Brinco que passei alguns anos meditando no Tibete”, diz o advogado, que só com o surgimento do Paraná Clube voltou a frequentar a Vila Capanema. “O hino, o escudo, a camisa,… Tudo isso reascendeu aquela paixão pelo futebol”, conta.

O candidato se diz um “torcedor de arquibancada” e, até por isso, vê no futebol o carro chefe do clube. “É a área de maior projeção. Mas temos que ver o clube como um todo, pensando especialmente no social, no futebol e na valorização do nosso patrimônio”, resumiu Ravedutti, confirmando a ideia de priorizar a construção de um estádio. “Não é para os próximos dois anos. Mas creio que idealizar um estádio novo e moderno deve ser uma prioridade. Você só é grande quando encara seus rivais no mesmo nível”, completa.

Sobre esse tema, usa como exemplo a disputa entre Grêmio e Internacional, com as construções de seus novos estádios. “É aqui que está a estratégia política, de saber pressionar os homens públicos”, destacou o candidato. “Sabemos que o fim desse imbróglio envolvendo a Vila Capanema só se dará no campo político e temos que colocar nossos governantes na parede”, disparou.

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Ravedutti vê ainda a necessidade premente do Paraná fazer com que suas sedes gerem receita, sempre. “A Vila Capanema, por exemplo, não pode ser utilizada somente em 35 dias por ano”, numa referência à média de jogos do clube numa temporada. “Temos que profissionalizar o clube em todas as suas áreas. Tudo com base nesse planejamento estratégico que está sendo elaborado há meses”, concluiu Ivan Ravedutti.