O Itamaraty terá equipes de plantão em cada uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo e ainda em Maceió, Aracaju e Vitória, onde há centros de treinamento, para oferecer apoio às embaixadas e consulados estrangeiros. Trinta diplomatas foram deslocados para as cidades e servirão de ligação entre os postos consulares e autoridades brasileiras em caso de incidentes com estrangeiros. O grupo está trabalhando desde o último final de semana e deverá permanecer nas sedes até três dias depois da final da Copa.
Com exceção da Bósnia-Herzegovina, todos os demais países que terão equipes na competição possuem embaixadas no Brasil. No caso das maiores representações, diplomatas serão enviados para cada cidade-sede ou pelo menos naquelas onde a sua seleção irá jogar. Em outros casos, os diplomatas estrangeiros serão enviados para os locais apenas nos dias de jogos, acompanhando sua seleção.
O Itamaraty fez um levantamento do pessoal e das estruturas que as embaixadas irão empregar em cada um dos locais de jogo para que possam ser acionadas em caso de incidentes. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro não terá a função de dar assistência consular diretamente aos estrangeiros, mas servirá para facilitar os contatos entre as autoridades locais e a representação diplomática e vice-versa, quando necessário.
Dos 35 países, 21 pediram e obtiveram autorização para terem representantes consulares dentro dos estádios em dias de jogos das suas seleções. A intenção é permitir a assistência a seus cidadãos, inclusive no caso de terem que comparecer a um dos juizados criminais que serão montados em cada um dos locais de jogos.