Feito histórico

Itamar Schülle escreveu seu nome na história do Operário

Um ano fantástico. Assim pode ser resumido este 2015 para o técnico Itamar Schülle. De um mero coadjuvante no cenário do futebol a campeão paranaense. Itamar montou e comandou o Operário de Ponta Grossa, que foi despachando um a um seus adversários no Estadual até fazer a grande final contra o Coritiba, maior campeão da história do futebol paranaense.

O feito de Itamar Schülle é digno de entrar para a história de Ponta Grossa. Foi a primeira vez que o Fantasma levantou a taça de campeão paranaense nos mais de 100 anos de existência. Com um elenco sem estrelas, Itamar fez um excelente trabalho no comando do Operário, onde chegou a completar um ano no cargo, fato raro no futebol brasileiro.

No Paranaense, Itamar levou o Operário ao título com uma campanha brilhante. Na primeira fase, o Fantasma somou 6 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, se classificando em terceiro lugar. Na fase final pegou o Paraná Clube, que terminou em sexto. No primeiro jogo, empate sem gols na primeira partida e depois uma goleada por 3×0, no Germano Krüger. Na semifinal, o time de Ponta Grossa encarou o Foz do Iguaçu, que eliminou o J. Malucelli. No primeiro jogo, empate por 1×1 e em seguida, vitória por 2×0, em Ponta Grossa.

Na série D, Itamar ficou a uma vitória do acesso.

Com esta campanha, o Operário chegou a grande decisão contra o Coritiba. E não tomou conhecimento do maior detentor de títulos estaduais da história. No jogo de ida, em Ponta Grossa, vitória tranquila por 2×0 e no jogo decisivo, no Couto Pereira, um show do Fantasma, que fez 3×0 e levantou o troféu de campeão paranaense pela primeira vez na história de 103 anos do clube.

De quebra, a façanha garantiu uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem e também a vaga na Série D. Na quarta divisão nacional, o Operário estreou com um empate por 2×2 contra o Resende, do Rio de Janeiro, fora de casa. Depois conquistou mais cinco vitórias e apenas duas derrotas. Garantiu a classificação para as oitavas de final com o primeiro lugar do seu grupo. Nesta fase, encarou o Campinense, da Paraíba. No primeiro jogo, em casa, vitória por 1×0. No jogo de volta, derrota por 1×0 e classificação sofrida nos pênaltis. Nas quartas de final, o Operário pegou o Remo e não conseguiu superar o adversário de tradição.

Foram duas derrotas. Em casa, 1×0 e em Belém 3×1. Faltou pouco para o Fantasma alcançar a Série C, mas ficou uma certeza. O trabalho do técnico Itamar Schülle surtiu efeito e colocou Ponta Grossa novamente no cenário nacional do futebol. Depois da brilhante passagem pelo Fantasma, Itamar acertou em novembro com o Botafogo da Paraíba, mas ficará para sempre na história do Operário.

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