A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) emitiu um comunicado no final da tarde de hoje informando que o combustível utilizado pela BMW e pela Williams no Grande Prêmio do Brasil está sendo analisado. Se for confirmada uma irregularidade na gasolina, Nico Rosberg (Williams), Robert Kubica e Nick Heidfeld (ambos da BMW), respectivamente quarto, quinto e sexto em Interlagos podem perder suas posições.

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Com isto, Lewis Hamilton (McLaren) seria "promovido" da sétima para a quarta posição na prova, chegando a 115 pontos no campeonato e superando Kimi Raikkonen (Ferrari), que foi declarado campeão, com 110. A entidade promete emitir um relatório sobre a análise ainda neste domingo.

Esta não é a primeira vez que problemas com combustível mudam o resultado do GP do Brasil. Em 1995, a gasolina da Elf – fornecedora da Williams e da Benetton – foi considerada irregular pela FIA, o que acabou mudando o vencedor da corrida. Michael Schumacher e David Coulthard perderam respectivamente o primeiro e o segundo lugares e a vitória foi dada a Gerhard Berger (Ferrari).

No entanto, em uma segunda análise, uma semana depois, a FIA declarou que a gasolina era legal, embora de um tipo diferente da homologada pela entidade no começo do ano, e devolveu a vitória ao alemão e o segundo lugar ao escocês.

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