Ironman Brasil vale vaga no Havaí

São Paulo (AE) – Superar os limites é premissa básica para quem se propõe a disputar o Ironman, a mais dura modalidade de triatlo. São 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,195 km de corrida. Para alguns atletas, no entanto, mais uma barreira é imposta – a das suas próprias condições físicas.

Deficientes, Elizário dos Santos, o ?Motorzinho?, e Rivaldo Martins, largam hoje, às 7h, entre os 1.170 atletas que disputarão o Ironman Brasil, em Florianópolis (SC), atrás de uma das vagas para o mundial da categoria, em outubro, no Havaí. Aos 43 anos, Elizário treinou desde março para a sua 3.ª prova. Por semana, pedalou até 350 km, correu cerca de 130 km e nadou outros 8 km, tudo isso contando apenas com a força dos braços – o que explica seu apelido. Desde março de 1995, quando foi atingido por cinco tiros em um assalto, não possui movimentos abaixo do umbigo.

Com 17 participações em Ironmans, tendo ido três vezes ao Havaí, o experiente Rivaldo Martins, de 45 anos, comemora a maior visibilidade dos esportistas deficientes. ?Passou o tempo em que o esporte paraolímpico era visto como lazer de coitadinhos?.

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