Suspeito de ter recebido cerca de 1 milhão de euros da Rússia para encobrir resultados positivos em exames antidoping, o senegalês Lamine Diack renunciou nesta terça-feira ao cargo de presidente da Fundação Atlética Internacional (IAF, na sigla em inglês), braço social da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF).

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“A IAAF confirma que nesta noite recebeu uma carta de Lamine Diack renunciando à sua posição como presidente da Fundação Atlética Internacional. Essa informação foi passada ao presidente honorário da IAF, o príncipe Albert II de Monaco”, reportou a IAAF, explicando que um substituto será apontado no futuro.

Também nesta terça-feira, mais cedo, o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou a suspensão provisória do senegalês do seu corpo de membros honorários. Ele sofre investigação criminal por corrupção e lavagem de dinheiro. Diack deixou a presidência da IAAF em agosto deste ano, após ocupar o cargo pelos últimos 16 anos – o britânico Sebastian Coe venceu as últimas eleições.

Diack havia se mantido, entretanto, como presidente da IAF, que tem como missão “assistir à IAAF e suas afiliadas na perpetuação do desenvolvimento e promoção do atletismo ao redor do mundo”. O órgão apoia diversos programas e projetos educacionais, científicos, técnicos e sociais.

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