O técnico Ricardo Gomes, do São Paulo, teve uma vasculite e ficará duas semanas fora do comando do time. Ele passou mal na noite de domingo e precisou ser hospitalizado por sentir formigamento na mão, forte dor de cabeça e um sangramento “do tamanho de um grão de arroz”.

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Segundo o médico e supervisor de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, Gomes já se sentia incomodado ainda no vestiário do Palestra Itália, onde o seu time foi derrotado pelo Palmeiras por 2 a 0.

“O termo AVC (acidente vascular cerebral) é muito forte, o que ele teve não foi grave, parece ser benigno. Foi uma inflamação da parede do vaso e vamos tentar descobrir o motivo. Ele está ótimo, conversando sobre o jogo, reclamando da arbitragem e agora os médicos estão tentando descobrir a causa”, afirmou o dirigente, em entrevista ao SporTV.

A vasculite é uma inflamação em vaso sanguíneo que causa o estreitamento ou obstrução dele, limitando ou interrompendo o fluxo de sangue. Ricardo Gomes está internado no Hospital São Luís, na zona sul de São Paulo.

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Com isso, o comando do time neste período fica com o auxiliar-técnico Milton Cruz. Ele já assume a equipe no treino desta segunda-feira, quando os jogadores se reapresentam e iniciam a preparação para o jogo contra o Once Caldas, na quinta-feira, na Colômbia, pela Copa Libertadores.

Marco Aurélio Cunha revelou que Ricardo Gomes começou a se sentir mal antes de falar com os jornalistas nos vestiários do Palestra Itália, mas garantiu que a revolta do treinador com a arbitragem do juiz Rodrigo Cintra não foi tão determinante para que horas mais tarde ele fosse internado.

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“Ele (técnico) já teve jogos piores em sentido de pressão. Nós, no futebol, estamos acostumados a ganhar e perder. Não foi por isso. Ele não é hipertenso e não teve nenhuma alteração nesse sentido para causar um sangramento”, disse o dirigente, que ainda acrescentou:

“Ele está absolutamente bem e normal. Foi uma microalteração”.