A prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira a renovação do contrato para sediar o GP Brasil de Fórmula 1 até 2020. O documento foi assinado pelo prefeito Fernando Haddad e representantes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da empresa que promove o evento. O vínculo pode ainda ser estendido por mais cinco anos.
“A renovação do contrato é uma notícia muito positiva para a economia da cidade, para o setor do turismo e dos serviços. Mostra que estamos nos preparando para este objetivo de firmar realmente a cidade como um destino de turismo de negócios, de lazer, comercial e, com isso, ampliar as possibilidades de emprego e renda na cidade”, afirmou a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão.
O autódromo de Interlagos começará a passar por reformas no meio deste ano para se adequar a antigas exigências da Fórmula 1. Segundo a organização do GP do Brasil, o paddock, os boxes e o ponto de largada serão mantidos na localização atual. O custo total da reforma é estimado em R$ 160 milhões, valor já liberado pelo Ministério do Turismo. “A nova solução é mais racional, com custo-benefício melhor e mais aceitação das equipes”, avaliou Tamas Rohonyi, representante da Fórmula 1 no País.
A intervenção deve começar entre junho e julho, fechando o autódromo por um pequeno período, o que não vai inviabilizar a realização do GP do Brasil neste ano, em 9 de novembro. A pista de 4.309 metros será totalmente recapeada pela primeira vez desde 2007.
Em 2015, uma reforma maior será iniciada, com a ampliação da área dos boxes e do paddock. O propósito é dar às equipes mais espaço de acomodação de estafe e montar áreas de escritório, cozinha e recepção de convidados durante o fim de semana da corrida