Vai ser pegado

Interior pronto para a estreia no Campeonato Paranaense

O volante Léo Gago volta ao Estado e vai jogar no Leão do Vale do Ivaí. Foto: Divulgação/Cianorte

Campeão em duas das últimas três edições, o futebol do interior promete dar trabalho para o Trio de Ferro mais uma vez. E o clube mais forte, na teoria, é mais uma vez o Londrina, campeão estadual em 2014 e que no ano passado esteve perto de conquistar o acesso à Série A do futebol brasileiro.

O Tubarão está com um grupo bem diferente em relação ao que estava na Série B em 2016, mas ainda conta com peças importantes, como o volante Germano, o zagueiro Marcondes e o retorno do meia Celsinho. Estruturado, o Alviceleste já vem incomodando e certamente entra como candidato ao título. Porém, o Londrina não é o único do interior que quer sonhar em ir longe na competição.
E aposta é no retrospecto e no planejamento. O J. Malucelli, por exemplo, nos últimos anos vem sempre batendo na trave. Em 2015 e 2016 fez boas campanhas na primeira fase, mas acabou caindo no mata-mata.

Outro que vem forte é o Cianorte. Depois de ficar dois anos ausente da elite, o atual campeão da segunda divisão segue o mesmo planejamento, mesmo com a saída do técnico Paulo Turra, que virou auxiliar de Felipão no Guangzhou Evergrande, da China. O clube quer recuperar o prestígio com a torcida e quer fazer do Albino Turbay um alçapão na busca por, no mínimo, uma vaga na Série D. Até por isso, trouxe o volante Léo Gago, que já passou por vários times, como Coritiba, Paraná, Vasco, Palmeiras e Grêmio.

O Rio Branco é outro que quer fazer do mando de campo a grande arma no Paranaense. Devolta à Estradinha, o Leão, que tem no comando Guilherme Macuglia, ex-Coritiba e Paraná, acredita que pode passar para a segunda fase e não lutar apenas para não cair. Outro que volta para a antiga casa é o Cascavel. Depois de jogar em 2016 em Toledo, a Cobra retorna ao Olímpico, que passou por uma reforma e agora está pronto para ser novamente utilizado.

Já o PSTC, semifinalista do ano passado, praticamente recomeça do zero. Um novo time, mas que segue no comando do técnico Reginaldo Vital, para um ano que, além do Paranaense, terá também a estreia na Copa do Brasil. Por isso, a experiência falou mais alto na hora de buscar reforços na tentativa de, ao menos, igualar a campanha anterior.

Quem também mudou bastante as peças foram Foz do Iguaçu, que em 2016 também avançou às quartas de final, e o Prudentópolis, vice-campeão da Série B. Em comum entre os dois a aposta em técnicos que foram zagueiros no passado. No time da Fronteira, o comandante será Allan Aal, que já passou pelo Coxa e treinou o Rio Branco, enquanto o Prude contratou Milton do Ó. Por fim, o Toledo também teve que ir ao mercado para montar o elenco. Porém, manteve o técnico Rodrigo Cascca. Ou seja, terá o mesmo perfil em busca de uma vaga em um torneio nacional.

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