A Argentina entrará em campo para o clássico diante do Brasil, em amistoso que será disputado dia 16 de outubro, bastante mudada. Enquanto Tite manteve boa parte da base que disputou a Copa do Mundo de 2018, do outro lado verá um adversário renovado e com alteração até no banco de reservas. Afinal, Jorge Sampaoli deixou o comando da equipe e Lionel Scaloni assumiu interinamente.
Scaloni promoveu uma revolução na convocação. Deixou de lado nomes como Di María, Messi e Agüero e promoveu jovens menos conhecidos, como Juan Foytth e Rodrigo de Paul. “Nós sabemos que estamos vindo para competir e tentar fazer o melhor possível. Não tenho dúvidas de que assim faremos. Seguramente, faremos uma grande partida”, projetou.
Mas até por esta renovação no elenco, Scaloni tirou o peso do resultado no amistoso, mesmo tratando-se de um clássico com o Brasil. “Sempre disse que o mais importante, além do resultado, é o funcionamento da equipe. É ver como estes jogadores desempenham contra este tipo de rival. A ideia contra o Brasil é ver uma equipe com vontade e que o povo se sinta identificado.”
Sobre as mudanças na seleção, Scaloni explicou que conversou com Messi, Di María e Banega, todos preteridos na convocação, e chegou a um acordo para poupá-los no momento. Outra ausência sentida no setor ofensivo, porém, Agüero não teve o mesmo tratamento. Sobre o atacante do Manchester City, o interino deu a entender que tratou-se de uma opção pessoal.
“O nível do Agüero não surpreende, é sempre bastante parelho. A decisão é tentar que estes jogadores (jovens) que vêm agora nos entreguem o máximo”, comentou. “Mas não há nada demais. Decidimos por outros jogadores e acreditamos que estejam melhores no momento”, completou Scaloni, que chamou para o ataque Pavón, Gonzalo Martínez, Dybala, Icardi, Lautaro Martínez, Angel Correa e Giovanni Simeone.
Brasil e Argentina se enfrentam no dia 16 de outubro em Jeddah, na Arábia Saudita. Cinco dias antes, a seleção de Scaloni fará outro amistoso no país, contra o Iraque, em Riad.