Rio – Após um ?puxão de orelhas? e da ameaça de ver seu clube excluído da Copa Libertadores de 2006, o presidente do Inter, Fernando Carvalho, amenizou o discurso e disse aceitar a decisão imposta pela CBF para o desfecho do Brasileiro.

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O dirigente gaúcho foi chamado às pressas ontem a São Paulo, pelo presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, a mando de Ricardo Teixeira, para ser prevenido sobre as conseqüências de desafiar a entidade máxima do futebol do País ao insinuar que poderia recorrer à Justiça comum para revalidar as 11 partidas do Nacional, anuladas por causa da ?Máfia do Apito?.

A ordem para Koff chamar Carvalho partiu do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que estrategicamente optou por não se envolver diretamente no assunto. O dirigente se negou a receber no Rio o representante do Inter para uma conversa na sede da entidade, na Barra da Tijuca.

?Nós não temos nada a ver com processo na Justiça comum. O que a CBF determinar é o que vamos cumprir?, disse o presidente do Inter, dando sinais de que aceitou a derrota jurídica.

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Para o procurador do STJD, Paulo Schmitt, o fato de o clube gaúcho ter comemorado o título do Brasileiro ao final do confronto contra o Coritiba pode evidenciar que a agremiação estava interessada nos benefícios concedidos pela medida judicial.

Ao saber disso, Carvalho mudou o tom dos festejos. Alegou que a manifestação dos jogadores e dos torcedores foi pela campanha vitoriosa da equipe dentro dos gramados.

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