Porto Alegre – O Inter escolheu o silêncio e as negativas para rebater a informação do diretor de futebol do Goiás, Pedro Goulart, de que estaria oferecendo dinheiro por uma vitória sobre o Corinthians no domingo. Informado da declaração do cartola goiano, o presidente do clube gaúcho, Fernando Carvalho, limitou-se a negar, veementemente, qualquer incentivo financeiro aos adversários do líder do Campeonato Brasileiro.
Citado como o emissário que poderia negociar diretamente com o lateral Paulo Baier, o atacante Fernandão, que começou a carreira no Goiás, esquivou-se. ?Estou por fora dessa situação toda?, disse, ao deixar o Beira-Rio no final da tarde de ontem. ?Se é o caso de mandar dinheiro, isso é tarefa do clube e não minha.?
No início da semana, antes da lei do silêncio, alguns jogadores do Inter chegaram a contar que ouviram colegas do Paraná e do Brasiliense revelarem que enfrentavam o time gaúcho sob o estímulo de prêmios corintianos.
Fernandão acredita que a negociação ocorre sempre entre amigos de confiança, como um treinador com um capitão ou um jogador com um diretor de futebol.
Além dos desfalques do goleiro Clemer, contundido, do zagueiro Ediglê e do volante Gavilán, suspensos, Muricy terá mais dois problemas a resolver. O zagueiro Wilson, que entraria no time titular, rompeu o tendão de Aquiles e também está fora do jogo. E o meia Perdigão, com fadiga muscular, está ameaçado. Diante de tantas incertezas, Muricy vai rever o plano de fazer o zagueiro Edinho jogar do meio-de-campo, podendo mantê-lo na defesa e abrir uma vaga para Edmílson.
O Inter escolheu o silêncio e as negativas para rebater a informação do diretor de futebol do Goiás, Pedro Goulart, de que estaria oferecendo dinheiro por uma vitória sobre o Corinthians no domingo. Informado da declaração do cartola goiano, o presidente do clube gaúcho, Fernando Carvalho, limitou-se a negar, veementemente, qualquer incentivo financeiro aos adversários do líder do Campeonato Brasileiro.
Citado como o emissário que poderia negociar diretamente com o lateral Paulo Baier, o atacante Fernandão, que começou a carreira no Goiás, esquivou-se. ?Estou por fora dessa situação toda?, disse, ao deixar o Beira-Rio no final da tarde de ontem. ?Se é o caso de mandar dinheiro, isso é tarefa do clube e não minha.?
No início da semana, antes da lei do silêncio, alguns jogadores do Inter chegaram a contar que ouviram colegas do Paraná e do Brasiliense revelarem que enfrentavam o time gaúcho sob o estímulo de prêmios corintianos.
Fernandão acredita que a negociação ocorre sempre entre amigos de confiança, como um treinador com um capitão ou um jogador com um diretor de futebol.
Além dos desfalques do goleiro Clemer, contundido, do zagueiro Ediglê e do volante Gavilán, suspensos, Muricy terá mais dois problemas a resolver. O zagueiro Wilson, que entraria no time titular, rompeu o tendão de Aquiles e também está fora do jogo. E o meia Perdigão, com fadiga muscular, está ameaçado. Diante de tantas incertezas, Muricy vai rever o plano de fazer o zagueiro Edinho jogar do meio-de-campo, podendo mantê-lo na defesa e abrir uma vaga para Edmílson.
Geninho cobra dívida
Rio – O técnico do Goiás, Geninho, mostrou ontem que não tem receio em provocar brigas contra o Corinthians. O treinador, adversário de domingo do time paulista, foi claro ao afirmar que o incentivo financeiro do Inter para a equipe goiana vencer o confronto é algo normal e vigente no futebol desde a época em que era goleiro. E, incisivo, atacou: ?Eles estão reclamando da mala preta do Inter, mas deviam era se lembrar de pagar o que me devem. Um caminhão de dinheiro? relativo ao período em que treinou a equipe do Parque São Jorge, em 2003.
De acordo com Geninho, a ?mala preta? do Inter para a equipe goiana, que precisa superar o Coritiba e torcer por uma goleada do Goiás sobre o Corinthians, pela última rodada do Brasileiro, não é antiética porque está incentivando os jogadores a vencer.
Ressaltou que somente condenaria a prática se fosse para o time fazer ?corpo-mole?.
Geninho frisou que este é o tipo de transação não envolve diretamente os dirigentes, sendo o acordo celebrado entre os jogadores de ambos os clubes.
?Todo mundo sabe que isso acontece. E começou quando eu era jogador. O dirigente, que não quer aparecer, pede a seu capitão para entrar em contato com o jogador do outro clube e tudo é acertado?, disse Geninho, que participou ontem no Rio do 2.º Fórum Internacional de Futebol. Em seguida, voltou a atacar os dirigentes corintianos. ?Eles estão falando da mala preta do Inter e, com certeza, também não vão arriscar. Negarão até morrer, mas os dirigentes do Corinthians mandarão dinheiro para o Coritiba, sim!?
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