Porto Alegre – A estréia do Inter na Libertadores, hoje, diante do Nacional, em Montevidéu, às 21h45, será marcada pelo revanchismo. Pelo menos é o que afirmaram os jogadores do time uruguaio durante a semana. Na partida a ser disputada no Centenário, a equipe da casa promete empenho para derrotar os brasileiros, uma vez que ainda não engoliram a desclassificação na edição do ano passado para o Colorado. À época, o árbitro paraguaio Carlos Torres anulou dois gols do volante Vanzini no jogo de volta, no Beira-Rio.
Para superar a vontade e a gana uruguaia, os comandados de Abel Braga terão um importante reforço no banco de reservas: o meia-atacante Fernandão. Capitão da equipe e considerado uma das lideranças do grupo, o jogador treinava em segredo na capital gaúcha. Recuperado, mas ainda ressentindo-se de um melhor preparo físico, poderá entrar na segunda etapa da partida. ?Estou confiante para chutar e dividir. Já joguei em condições físicas bem piores?, admitiu.
Na defesa, o Inter terá o desfalque do zagueiro Índio, que não se recuperou de lesão na panturrilha direita. Em seu lugar, Rafael Marques deverá substituí-lo. Na lateral-direita, Elder Granja inicia a partida, tendo em vista que Ceará também faz tratamento. Ainda sem o ataque considerado titular, uma vez que Iarley e Luiz Adriano deverão iniciar o jogo, o técnico Abel Braga terá no banco de reservas a presença do centroavante Christian, que aguarda o aval da Fifa para estrear no Colorado. Sem condições de suportar 90 minutos, Alexandre Pato permanece em Porto Alegre para melhorar o condicionamento físico.
Se do lado Colorado o grupo demonstra união, o mesmo se pode dizer do Nacional. O zagueiro Diego Jume, um dos que participaram da eliminação da equipe no ano passado, garantiu que a partida está sendo tratada como uma revanche. ?É revanche, pois o Inter era uma equipe que os juízes protegiam até a morte?, acusou.