Inter diz que premiação é folclore

Porto Alegre – Inconformada com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – que manteve a anulação dos 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho – a diretoria do clube gaúcho teria partido para uma solução inusitada: oferecer prêmio extra aos jogadores do Goiás para cada gol que a equipe marcar no Corinthians, no domingo. Para ser campeão, o Inter precisa não apenas vencer o Coritiba fora de casa, como tirar um saldo de 5 gols em favor dos paulistas.

A estratégia, claro, é desmentida pela diretoria gaúcha. "Isso não é verdade. O Inter não se presta a este tipo de negociata", disse ontem, o 2.º vice-presidente do Inter, Mário Sergio Martins.

O dirigente credita esse tipo de comentário ao folclore do futebol brasileiro. "Se nós fizermos uma retrospectiva, vamos concluir que esse tipo de boato sempre surge em momentos decisivos."

No dia 4 de novembro, o Corinthians foi acusado de usar a mala preta, logo depois da derrota do Inter para o Paraná.

"Em Cascavel, recebi a informação segura de que cada jogador do Paraná embolsou R$ 2 mil extras do Corinthians", disse o presidente Fernando Carvalho. Os corintianos desmentiram.

A diretoria do Inter reiterou ontem que o clube vai recorrer à Justiça Comum contra a anulação dos 11 jogos, assim que estiverem esgotadas todas as instâncias da esfera esportiva.

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