Inter banca Leonardo, mas descarta grandes reforços

O diretor executivo da Inter de Milão, Ernesto Paolillo, assegurou nesta quarta-feira a permanência do técnico Leonardo no comando da equipe, apesar dos rumores na imprensa italiana sobre uma possível demissão. Em compensação, ele deu uma notícia ruim para o brasileiro: não haverá contratação de grandes e milionários reforços para a próxima temporada.

Mesmo com um longo passado no rival Milan, Leonardo assumiu o comando da Inter em dezembro, para substituir o demitido espanhol Rafa Benitez. O brasileiro teve grande sucesso no início do trabalho, conseguindo uma sequência de bons resultados. Mas fracassou na hora decisiva: a equipe de Milão foi eliminada nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa e ficou longe da disputa pelo título do Campeonato Italiano.

Diante dos últimos resultados ruins, surgiram especulações de que a Inter poderia dispensar o treinador brasileiro ao final da temporada. “O homem para o nosso futuro é Leonardo e vamos continuar com ele”, avisou Ernesto Paolillo, em entrevista nesta quarta-feira, em Londres, na Inglaterra. “Tivemos dificuldades nos últimos tempos, mas isso é normal. Vamos analisar a temporada em conjunto com nosso técnico.”

Principal executivo na Inter – mas quem manda realmente no clube é o presidente e dono Massimo Moratti -, Ernesto Paolillo explicou que não haverá grande investimento em reforços. “Vamos seguir as novas regras de fair play financeiro, sem fazer loucuras. Talvez tenhamos que promover jovens jogadores ao time. Temos vários talentos sendo desenvolvidos nas nossas categorias de base. É hora de utilizá-los”, afirmou o dirigente.

Apesar do discurso de economia financeira, a Inter é uma das maiores interessadas na contratação do meia brasileiro Paulo Henrique Ganso. Disputa, inclusive, com o rival Milan para ver quem convence o staff do jogador com a melhor proposta. Mas ambos terão problemas para negociar com o Santos, que tem contrato com o jovem talento até 2015 e não parece disposto a vendê-lo – a multa rescisória é de 50 milhões de euros.

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