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Instalação do teto retrátil na Arena tem data para recomeçar

A novela envolvendo a instalação do teto retrátil da Arena da Baixada terminou. E com um final feliz para o Atlético. Ontem, numa reunião das 10h às 18h, integrantes da diretoria atleticana, incluindo o presidente Mário Celso Petraglia, juntamente com diretores da Lanik I.S.A., se reuniram na sede administrativa do Furacão e ficou acertado que o clube pagará o valor inicial combinado entre as partes, ou seja, a colocação da tampa do caldeirão custará ao Rubro-Negro 94 mil euros, que estão depositados em juízo. Com isso, as obras serão retomadas imediatamente e o início da montagem está confirmada pela empresa espanhola para o dia 27 deste mês. 

Segundo o diretor-executivo da Lanik I.S.A., as duas partes têm seus interesses em comum, mas a empresa espanhola decidiu por manter o valor combinado ainda em 2013 – 94 mil euros -, quando a instalação do teto retrátil deveria ter acontecido com a Arena da Baixada ainda fechada, para facilitar o processo de colocação da estrutura por dentro do estádio. 

“Optamos por manter a ordem judicial, o princípio da legalidade e da boa fé. Como administrador, a empresa prefere não agir com malícia, de forma astuciosa para atrapalhar o evento do Atlético, devendo estar ciente que, no exercício dos seus direitos, terá o dever de cumprir sua parte com a nossa empresa, agindo de acordo com a lei e com bom senso. O grupo de associados das duas empresas têm objetivos em comum”, explicou França, que informou que o teto estará completamente instalado no dia 30 de novembro. A responsabilidade deste prazo é exclusivamente do Atlético. 

Para instalar o teto retrátil depois da Arena da Baixada estar completamente concluída, a Lanik I.S.A. chegou a cobrar 418 mil euros para realizar o serviço, alegando as inúmeras dificuldades que serão encontradas, sobretudo porque o trabalho terá que acontecer na parte externa do estádio. Por isso, o Atlético entrou na justiça e ganhou uma liminar garantindo que a empresa cumprisse o valor previamente combinado entre as partes, mesmo sem a existência de um contrato de trabalho. O clube, nos últimos dias, até propôs que fosse instalado um teto fixo para a realização do Shooto 52, no dia 5 de dezembro, mas a diretoria atleticana e membros da Lanik I.S.A. preferiram por realizar a estrutura definitiva do teto retrátil. 

Para ser cobrado este valor, no entanto, a Lanik I.S.A. definiu algumas mudanças no processo de instalação do teto retrátil da Arena da Baixada, que a partir de dezembro, será o único estádio do Brasil a contar com esta estrutura de alta tecnologia. Ao invés de vinte espanhóis, somente três técnicos estrangeiros virão à Curitiba para participar do processo de instalação da tampa do caldeirão. Além deles, serão mais cinquenta brasileiros empenhados em fazer do estádio rubro-negro um dos principais complexos de entretenimento da América Latina. 

Rua fechada

Depois de desbloquear a Rua Buenos Aires no início do mês por causa de todo o imbróglio envolvendo a instalação do teto retrátil, a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informou ontem que o trecho, em frente ao estádio entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Engenheiros Rebouças será novamente bloqueado para que as obras possam finalmente começar. A previsão é de que a via fique fechada até o dia 5 de dezembro, data em que será realizado o Shooto 52 no estádio atleticano. 

O secretário municipal de urbanismo, Reginaldo Cordeiro, informou que as obras de instalação do teto retrátil da Arena da Baixada começarão quase junto com o início da remodelação da Praça Afonso Botelho. “A via será fechada para que os guindastes possam entrar na rua. O prazo é de 45 dias para a conclusão da obra. Para nós ficou bom, pois as obras da reforma da Praça vão começar na semana que vem e vão caminhar junto com a colocaç,ão do teto”, concluiu Cordeiro.

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