O sistema de confecção e venda de ingressos adotado por Atlético e Paraná impede falsificações semelhantes à que ocorreram com o Coritiba. Ao menos é o que garante a fornecedora dos bilhetes.
O Tricolor foi o segundo clube do País a adotar o sistema de ingressos impressos na hora, desde a reinauguração da Vila Capanema, em setembro de 2006. O primeiro foi o Internacional.
Segundo a operadora Task Sistemas, é possível controlar o número de ingressos adquiridos através do RG do comprador. O sistema também verifica em tempo real se um bilheteiro emite grande quantidade de ingressos de uma só vez, ou se vende entradas em número muito acima do padrão. A duplicação é cara e muito improvável. Segundo a Task, o código ?black in black? (com dois códigos de barras em 2D) nunca foi quebrado em quatro anos de utilização em diversos eventos na África do Sul (sede da empresa), Brasil e Europa.
O Atlético adotou o mesmo modelo no ano passado. ?Os ingressos têm um código que ao olho humano aparece embaralhado, mas só a catraca consegue decifrar. Não há como clonar?, diz o coordenador de Tecnologia da Informação do Atlético, Fernando Delek. Quando mandava partidas no Pinheirão, nos anos 90, o Furacão usava ingressos distribuídos pela BWA a mesma empresa associada hoje ao Coritiba.