Mesmo demonstrando confiança no grupo, o técnico Ricardinho ainda tem problemas para armar o time, devido ao elenco enxuto. Por isto, pelo menos neste começo, a versatilidade deve prevalecer no Paraná. No jogo-treino contra o Inter de Campo Largo, quem esteve na Vila Capanema viu um Tricolor de cara nova, com jogadores fazendo uma dupla função. Foi o caso do lateral-direito Paulo Henrique. Único que atuou os 90 minutos do confronto, ele começou o jogo na posição de origem, mas terminou como segundo volante. “O Paulo tem condições de fazer aquele lado direito como segundo volante, porque ele tem um bom passe, bom posicionamento e por isso eu o coloquei ali. Pode ser uma boa alternativa para nós”, explicou o treinador paranista.
Outro que terminou a partida jogando fora da posição habitual foi Douglas Packer. Armador, o atleta foi escalado como segundo volante, mas acabou recuado por Ricardinho para jogar como primeiro volante, após a saída de Henrique Alemão. “O Packer começou mais atrás, mas com o problema do Alemão, que estava cansado, fixamos ele ali. Perdemos um pouco na questão da marcação, mas ganhamos qualidade de bola”, disse Ricardinho. Por fim, a terceira “improvisação” ficou por conta do garoto Alex Alves, promovido das categorias de base. O técnico escalou o zagueiro na lateral-esquerda, por conta da sua velocidade.
São alternativas que Ricardinho vai buscando, na tentativa de ganhar opções de jogo e poder mudar o padrão tático paranista, enquanto novos reforços não chegam. Das sete contratações até aqui, o único ainda não disponível é o atacante Douglas, que veio do Corinthians
