Com o hexacampeonato já no bolso, Marc Márquez não deu chances aos adversários e levou a melhor na etapa da MotoGP de Motegi, no Japão, na madrugada deste domingo. De quebra, ainda deu à Honda seu 25º troféu de Construtores na história.

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A 10ª vitória em 16 provas até o momento no Mundial da maior categoria da motovelocidade foi conquistada com total tranquilidade, praticamente de ponta a ponta e sem maiores percalços. Em segundo chegou o francês Fabio Quartararo, da Yamaha SRT, seguido pelo italiano Andrea Dovizioso, da Ducati, vice-líder da MotoGP.

Com 350 pontos – contra 231 de Dovizioso e 176 de Alex Rins (Suzuki) – o espanhol ainda tem pela frente um último desafio: dar à Honda o Mundial de Equipes. Mas o fraco desempenho de seu companheiro, Jorge Lorenzo, que pouco contribuiu para os 383 pontos da Repsol Honda – a Ducati já chegou aos 400 – é o grande empecilho, a três corridas do encerramento da temporada.

Na prova deste domingo, o compatriota de Márquez, Maverick Viñales (Yamaha), chegou em quarto, puxando a fila do top 10 no Japão, que teve na sequência o britânico Cal Crutchlow (Honda); o italiano Franco Morbidelli (Yamaha), os espanhóis Alex Rins (Suziki) e Joan Mir (Suzuki); o italiano Danilo Petrucci (Ducati) e o australiano Jack Miller (Ducati)

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Márquez só foi incomodado em Motegi logo após a largada, quando Quartararo ainda conseguiu impor certa pressão. Depois de deixar o francês para trás logo na primeira volta, o número 93 teve de se preocupar apenas com detalhes.

“Não foi uma corrida nada fácil. Ainda que eu tenha escapado, tive de controlar muitas coisas em cima da moto, pensar muito, fiquei sem gasolina, a luz de alerta acendeu quando faltavam duas voltas, tive de controlar os pneus, foi muito difícil ter de pensar em tudo isso durante a corrida”, relatou o campeão do mundo de 2013, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2019.

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Com os títulos de Pilotos e de Construtores já definidos, a temporada tem reservados os fins de semana de 27 de outubro (Austrália), 3 de novembro (Malásia) e 17 de novembro (Comunidade Valenciana) para fechar 2019.