Ídolo e aposta no sistema ofensivo do Atlético

Wescley e Lucas, os dois atacantes contratados pelo Atlético para a próxima temporada, e chegam ao clube em situações diferentes. Wescley, que estava no Sampaio Correia, do Maranhão, é uma aposta e tem cinco meses para mostrar ao que veio.

Lucas, repatriado do Japão, onde defendia o Gamba Osaka, já tem status de ídolo e precisa suprir a expectativa do torcedor que aposta em uma nova temporada de sucesso do atacante.

Wescley, de 26 anos, se espelha em outro ídolo atleticano, que teve uma história semelhante quando chegou. Kleber Pereira também é oriundo do futebol maranhense e de um desconhecido chegou ao patamar de goleador rubro-negro.

“A história é semelhante à minha, com eu também não era conhecido e vou buscar trabalhar para fazer minha história aqui também”, assegurou. Em outra situação, Lucas, que só deve estrear na terceira rodada do Paranaense, está ansioso pelo retorno.

Aos 32 anos, admite ter uma responsabilidade grande pela aceitação da torcida e garante que está em uma bela fase. “Nos últimos três anos, conquistei quatro títulos, fui muito bem. Na parte física não tive nenhuma lesão grave em 15 anos de profissão. Não tenho medo nenhum de dizer que vivo um bom momento e tem tudo para dar certo.”

Desta vez, ele acredita que não precisará provar para ninguém quem é, como aconteceu em um jogo contra o Flamengo, quando ele ainda buscava sua ascensão, em 1999, que ficou marcado pela frase “eu sou o Lucas”, dita após marcar um gol, em represália a Clemer e Romário, que diziam não conhecer o atacante.

“Foi um mal entendido, mas que ficou bom, deixou a marca. Hoje não vou dizer que eu sou o Lucas, porque todo mundo me conhece, mas vou fazer gols. Eu e o Clemer nos encontramos, tiramos aqueles pontos, mas ele lembrou bem da história, não tinha como esquecer”, brincou o jogador.

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