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Idade, histórico e projeto do Palmeiras ajudam Weverton a ser titular

A definição de Weverton como titular do Palmeiras, como feito no jogo-treino desta sexta-feira, é mais resultado de um processo longo do que uma escolha isolada do técnico Roger Machado. O reforço, ex-Atlético-PR, deve ocupar a posição após ter sido definido meses atrás como um jogador que viria com moral e espaço no time para demonstrar potencial.

Quando resolveu abrir conversas com o goleiro, ainda em meados de 2017, o Palmeiras tinha em mente duas necessidades. Primeiramente, o clube precisava de alguém mais jovem para a posição, pois Fernando Prass vai completar 40 anos e Jailson, 37. Em segundo lugar, era necessário ter um reforço devido ao temor que as duas opções da posição se machucassem novamente.

Prass passou por duas cirurgias no cotovelo e Jailson ficou um mês parado no ano passado para se recuperar de uma lesão rara no quadril. Esse histórico deixou a diretoria preocupada. A decisão foi a de buscar alguém mais jovem, sem histórico de contusões e com possibilidade de brigar pela posição com os dois. Nesse contexto, Weverton se transformou na grande oportunidade.

O jogador campeão olímpico pela seleção brasileira tinha contrato com o Atlético-PR até o meio de 2018. Como o Palmeiras queria a presença dele no elenco já em janeiro, precisou negociar a liberação antecipada. Alguns jogadores foram pedidos, depois houve o acordo para se acertar uma compensação financeira. Portanto, a partir de março, o time rubro-negro receberá R$ 2 milhões divididos em dez parcelas. O contrato é de cinco anos.

Weverton chegou ao clube ciente da disputa com dois fortes concorrentes bastante admirados pela torcida. Porém, no primeiro teste da temporada, o jogo-treino desta sexta contra o Atibaia, foi o novato quem levou a melhor. A tendência, então, é o recém-chegado continuar a ser escalado como titular nestes primeiros jogos de 2018.

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