Iatauro pede anulação de eleição da FPF

A chapa Rafael Iatauro protocolou na tarde de ontem, junto à Federação Paranaense de Futebol (FPF), recurso para a anulação da eleição do último dia 18. Na ocasião, Iatauro foi derrotado pelo atual presidente da entidade, Hélio Cury, que teve 66 votos, contra 27 do secretário-chefe da Casa Civil do governo do Estado.

O grupo de Iatauro aponta seis supostas irregularidades, que poderiam levar à anulação do pleito. O estatuto da FPF diz que o recurso deve agora ser apresentado à Assembléia Geral de filiados da entidade, mas não estabelece nenhum prazo. ?A FPF irá analisar o pedido, para posterior deliberação?, diz o assessor jurídico Juliano Tetto.

Iatauro reclama que foi impedido de adentrar ao local de votação, na Sociedade Morgenau, o que teria prejudicado seu desempenho. No dia da eleição, Iatauro chegou sem crachá de identificação e foi barrado por seguranças. Após forçar passagem, conseguiu entrar no salão onde ocorria a assembléia geral eletiva, mas se retirou minutos depois.

?O fato causou constrangimento dos eleitores, muitos dos quais, por não verem a presença do candidato barrado, entenderam que somente o atual presidente e candidato disputasse (sic) o pleito?, diz o documento protocolado ontem na FPF.

Voto fechado

Além disso, a chapa derrotada afirma que houve desrespeito ao voto fechado, determinado pela assembléia. ?Por ocasião da colhida dos votos, as urnas estavam identificadas com o nome dos candidatos em destaque?, argumenta o recurso de Iatauro. Curiosamente, o grupo de Iatauro trabalhou para que o presidente da FPF fosse eleito por voto aberto, proposta rejeitada pela assembléia. Assim, na hora de votar, os representantes de clubes e ligas eram chamados à mesa, onde retiravam uma cédula. Em seguida, se dirigiam à cabine de votação, isolada por uma cortina, onde o voto era depositado na urna identificada com o nome do candidato escolhido.

Iatauro também reclama que os filiados, com inscrições impugnadas para a eleição, não tiveram possibilidade de defesa prévia; da ausência de fiscais dos candidatos de oposição; da participação, supostamente indevida, de clubes que não disputam campeonatos, e da proibição de votar a Toledo e Adap Galo, que chegaram atrasados.

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