O Comitê Olímpico Internacional (COI) optou por não proibir a Rússia de participar dos Jogos Olímpicos do Rio e entregar a cada federação internacional esportiva a decisão de suspender os russos em sua respectiva modalidade. É a oportunidade de seguir o exemplo da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), que tomou essa decisão anteriormente.

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Em nota, o presidente da IAAF, o britânico Sebastian Coe, disse que a entidade está disposta a oferecer sua experiência para outras federações interessadas em também excluir a Rússia.

“O time da IAAF (está) pronto para oferecer auxílio a qualquer federação esportiva internacional, oferecendo nossa experiência e o que nós aprendemos pelos últimos oito meses”, disse Coe. A declaração foi publicada via redes sociais.

A IAAF suspendeu a Rússia depois que descobriu que a federação nacional tinha participação direta no acobertamento de casos positivos de doping. A Rússia recorreu do gancho, mas não obteve sucesso em seu pleito na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

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No total, 68 atletas pediram para se encaixar como exceção, mas só uma teve sucesso: a saltadora Darya Klishina, que é radicada nos Estados Unidos e, por isso, é submetida a exames antidoping da agência americana. Ela poderá competir defendendo a bandeira da Rússia.

Delatora do esquema de doping, Yuliya Stepanova também havia sido liberada. Mas a corredora de 800m foi barrada neste domingo, uma vez que o COI decidiu que nenhum atleta russo que tenha histórico de doping pode participar da Olimpíada. Stepanova cumpriu suspensão em 2013.

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