Iaaf confirma 7 casos de doping no Mundial de Atletismo

A Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) revelou nesta sexta-feira que sete competidores que participaram da última edição do Mundial de Atletismo, realizado em agosto na cidade de Moscou, deram positivo em exames antidoping. Assim, eles foram suspensos ou estão punidos preventivamente.

Nenhum desses atletas, porém, conquistaram medalhas no Mundial. Três competidores testaram positivo para EPO: a casaque Ayman Kozhakhmetova e o iraniano Ebrahim Rahimian, ambos da marcha atlética, além do maratonista guatemalteco Jeremias Saloj.

Um esteroide foi encontrado na amostra de urina do ucraniano Roman Avramenko, do lançamento de dardo, único finalista em Moscou a testar positivo, e também das velocistas Yelena Ryabova, do Turcomenistão, e Elyzaeta Bryzgina, da Ucrânia. O outro caso de doping foi da velocista afegã Massoud Azizi, que testou positivo para um metabólito da nandrolona.

A Iaaf também explicou que 538 atletas realizaram exames de urina durante o Mundial de Moscou e outros 132 antes do evento. Como parte do programa de passaporte biológico, 1919 amostras de sangue foram coletadas na Rússia. O programa armazena os dados dos atletas por longo tempo para que anormalidades possam ser detectadas.

A competição acabou perdendo algumas das suas principais atrações antes mesmo do início por causa dos casos de doping que surgiram durante este ano, os mais notórios deles envolvendo o norte-americano Tyson Gay e o jamaicano Asafa Powell.

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