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Hungria dá primeiro passo para referendo decidir por candidatura olímpica

Depois de a população de Hamburgo rejeitar dar prosseguimento à candidatura de Hamburgo para receber os Jogos Olímpicos de 2024, agora também os habitantes de Budapeste podem votar para dizer se querem o pleito. Nesta quinta-feira, o Comitê Eleitoral da Bulgária aceitou a terceira investida por um referendo da repórter investigativa Katalin Erdelyi, líder do movimento anti-Olimpíada em Budapeste.

O mesmo comitê eleitoral já havia recusado outras duas propostas dela de realização de um referendo, mas agora acabou a ideia de que apenas os habitantes de Budapeste votem. Isso não significa, porém, que o referendo vai mesmo acontecer, uma vez que a Suprema Corte da Hungria ainda vai votar o tema. O colegiado já impediu uma consulta similar.

Erdelyi quer que os habitantes de Budapeste respondam se estão de acordo com que Budapeste retire sua candidatura. Antes, ela precisaria colher 200 mil assinaturas, o equivalente a 10% da população da cidade.

O mais provável, entretanto, é que a Suprema Corte rejeite a ideia. Isso porque a Constituição da Hungria proíbe referendos que afetem contratos internacionais e a Bulgária assinou um deles ao oferecer sua candidatura ao Comitê Olímpico Internacional (COI).

Depois de Hamburgo retirar sua candidatura, a próxima a fazer isso deve ser Roma. A capital italiana elegeu uma nova prefeita, que é radicalmente contra o pleito. Além de Budapeste, também Los Angeles (EUA) e Paris (França) seguem na disputa. A sede dos Jogos de 2024 será escolhida em setembro do ano que vem.

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