Humilhado, Rincón está deixando o Corinthians

São Paulo – Aos 37 anos, Rincón está passando pela maior humilhação de sua vida. O colombiano, que foi convencido a voltar ao futebol por dirigentes corintianos depois de dois anos parado, foi dispensado pelo clube de forma sumária, como se fosse um desconhecido e não o capitão da equipe campeã mundial de 2000. Pior que isso: a diretoria quer pagar apenas R$ 150 mil, metade do que ele tem direito.

O afastamento do colombiano se deve muito ao treinador Tite, que entendeu ser um incômodo ter o atleta na reserva.

“Se dependesse de mim, eu continuaria no Corinthians. Me chamaram de volta ao futebol. Não esperava estar passando pelas coisas que estou passando agora”, disse Rincón.

“Estou muito chateado. As pessoas falam um monte de bobagens, mas era o Rincón o nosso grande apoio nos momentos difíceis. A gente procurava por ele e com toda a coragem, fazia questão de assumir problemas que não eram dele. Ele sempre foi o meu ídolo. Estou triste demais com a sua saída”, afirmou Fabinho, que fez questão de falar apenas no passado sobre o colombiano. Estava mais do que claro que Rincón já havia se despedido dos atletas.

Rincón está arrasado. Vai levar a sua advogada Gislaine Nunes para acertar a rescisão de contrato, hoje, e brigará para receber o que tem direito – salários de R$ 50 mil até o final do ano.

Tite foi o pivô da saída de Rincón. Ao contrário de Oswaldo de Oliveira, que manteve o jogador mesmo não produzindo, o novo treinador teve uma postura diferente. Quando percebeu que faltava o vigor físico que desejava do atleta, o deixou na reserva.

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