O goleiro Tim Howard prevê muitas conversas – e gritos – para orientar a defesa dos Estados Unidos na Copa do Mundo no Brasil. Dos 23 convocados pelo técnico Jurgen Klinsmann para o Mundial, o jogador do Everton é um dos cinco norte-americanos que já disputaram uma edição do torneio, lista que não inclui zagueiros e laterais.
“Eu gosto de ficar em cima dos meus defensores para ter certeza de que eles sabem onde devem estar. Aí é que entra a comunicação, isso é crucial para um sistema defensivo. Falarei com eles o tempo todo”, prometeu o atleta em entrevista ao site da Fifa.
Aos 35 anos, Howard revelou que é rigoroso os colegas mais jovens. “Eu gosto de liderar com ações e não com palavras. Eu os cobro se vejo que não estão fazendo as coisas direito nos treinamentos ou se estão tirando o pé. Você precisa ter certeza de que o ritmo do treino seja forte. Um líder não é aquele que fica gritando o tempo todo, é o cara que faz as coisas da forma correta. Ele é quem dá o exemplo”, comentou o veterano das Copas de 2006 e 2010.
Além dos exemplos positivos, Howard sabe que seus companheiros vão ouvi-lo em campo. “Gritar nunca sai de moda. É algo que faço dentro de campo, pura e simplesmente. Eu gosto de estar no controle e de me comunicar com os zagueiros”, afirmou o atleta, que atua no futebol inglês desde 2003, quando foi contratado pelo Manchester United.
